domingo, 28 de outubro de 2012

Frase do Dia.Mahatma Gandhi.

"Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é tabu"

(Mahatma Gandhi)
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Filme “O Rei do Samba”. A Vida de Geraldo Pereira.

O filme “O Rei do Samba”, de José Sette, apresenta trajetória de Geraldo Pereira, um dos maiores compositores do Brasil. Como tantos exemplos na MPB, sua obra é bem mais conhecida do que o próprio autor. São dele clássicos como: “Falsa Baiana”, “Baiana que entra no samba e só fica parada/Não samba, não dança, não bole nem nada/Não sabe deixar a mocidade louca...”, “Sem Compromisso”, “Você só dança com ele/E diz que é sem compromisso/É bom acabar com isso/Não sou nenhum pai-joão/Quem trouxe você fui eu/Não faça papel de louca/Prá não haver bate-boca dentro do salão...”, “Escurinho”, “Acertei no Milhar” (Etelvina, Acertei no milhar/Ganhei 500 contos/Não vou mais trabalhar.../, e “Bolinha de Papel”.

Mineiro de Juiz de Fora, de origem bastante humilde, Geraldo após deixar Minas Gerais, foi morar no Rio de janeiro, no Morro da Mangueira, onde trabalhou como motorista de caminhão da empresa de limpeza urbana do Rio e, a exemplo de Cartola, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, seus companheiros de rodadas de samba, ganhou a admiração de gigantes da MPB, como Chico Buarque, João Gilberto, Roberto Silva, Ciro Nogueira, Moreira da Silva, Zeca Pagodinho, dentre muitos outros que se encantaram com seu estilo de samba sincopado e melodias sofisticadas.

O compositor tinha uma vida boêmia e desregrada, por isso faleceu jovem, em 1955, aos 37 anos, pouco tempo depois de levar um violento soco, durante uma briga com o lendário malandro da Lapa “Madame Satã”, o que levantou especulações de que essa teria sido a causa da sua morte. Na verdade, pelos depoimentos de amigos, e do próprio Madame Satã, o artista já estava com a saúde bastante debilitada e, mesmo assim, continuava sua vida de bebedeira pelas madrugadas do Rio de Janeiro , este, provavelmente, foi o motivo da sua morte, alguns dias depois de ser internado.

O filme, apesar de alguns exageros nos diálogos, o que o torna enfadonho em alguns momentos e da proposital economia nos cenários e figurinos de época, fornece muitas informações sobre a vida do grande compositor. Vale a pena conferir.



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domingo, 21 de outubro de 2012

Frase do Dia. François de La Rochefoucauld


"A juventude é uma longa intoxicação: ela é a razão em estado febril."


(Duque de La Rochefoucauld)
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O Rio Antigo de Chico Anysio e Nonato Buzar.

Qual a Melhor Versão?


O Rio de Janeiro continua lindo, mas para o saudoso Chico Anysio e Nonato Buzar era bem melhor. A música Rio Antigo é um passeio pelas coisas boas do Rio de antigamente, uma bela viagem de reminiscências poéticas do humorista cearense e Nonato Buzar.

Ouça a música na voz de Chico cantando em dueto com o também inesquecível humorista Mussum. Cauby Peixoto, Maria Cleuza e Alcione parecem também concordar com a visão saudosista de Chico Anysio e gravaram sua versão da música. Confira nos vídeos abaixo e escolha “Qual é a melhor versão?”

Mussum e Chico Anysio


Cauby Peixoto

Maria Cleuza

Alcione

Rio Antigo (Letra)
Nonato Buzar/Chico Anysio
Quero um bate-papo na esquina
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e se frescão
O ontem no amanhã
Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian
Me deixa eu querer mais, mais paz
Quero um pregão de garrafeiro
Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado
Baioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou
Quero o programa de calouros
Com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando
Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso
Quero o Café Nice
De onde o samba vem
Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou"
Um velho samba do Ataulfo
Que ninguém jamais agravou
PRK 30 que valia 100
Como nos velhos tempos
Quero o carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom
É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, nos lados do Hotel Leblon
Quero um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem Aterro, como Deus criou
Quero o chá dançante lá no clube
Com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva
Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto
E o seu bom humor
Eu quero ver o show do Walter Pinto
Com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões
E violões que quem não viu
Não pode entender
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