domingo, 25 de dezembro de 2011

Frase do Dia. Clarice Lispector.

"Mais já que há de escrever, que ao menos não se esmague as entrelinhas." 

(Clarice Lispector)
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sábado, 24 de dezembro de 2011

Propaganda de Natal do Banco Nacional.

Em tempos de Natal, de olho no período de maior consumo da população, as agências de publicidades se desdobram para lançar propagandas criativas. O resultado nem sempre é satisfatório e geralmente descambam para a mesmice. Não é o caso da propaganda de Natal do extinto Banco Nacional. A Peça é um exemplo de sucesso e é uma das mais lembradas no período natalino. Se o Banco Nacional não mais existe, a música, pela mensagem, simplicidade e beleza, jamais será esquecida. 

Uma curiosidade: A idéia da propaganda foi do publicitário Lula Vieira que convidou Edison Borges de Aguiar, conhecido como Passarinho, compositor dos bons que chegou a fazer parceria com Dolores Duran em várias músicas de qualidade. Fala-se que, na época, início dos anos setenta, a canção já existia e não tinha, como argumento, o Natal. Na verdade, seria gravada comercialmente por um grupo musical. Passarinho percebeu o potencial da composição, fez algumas alterações e transformou “Para não ser Triste” ou “Quero Ver Você Não Chorar”, como também é conhecida, em um grande clássico do Natal. No decorrer dos anos, a propaganda foi apresentada em várias versões. Aprecie uma das mais conhecidas. Ninguém esquece a aflição do garoto para chegar a tempo de concluir a mensagem final do coral: “Muito amor e paz prá você...Prá você”. A peça é de 1988 e foi dirigida por Walter Sales Júnior


Um Feliz Natal a todos os leitores.


 
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Frase do Dia. Fernando Pessoa.

“Organiza tua vida como uma obra literária, pondo nela tanta unidade quanto seja possível”

(Fernando Pessoa)
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Renato Russo e Flávio Venturini. Uma parceria fruto do acaso.


Em 1987, Flávio Venturini, na época vocalista do grupo 14 Bis, ensaiava os acordes de uma nova música. Por coincidência, Renato Russo passava pela sala onde estava o cantor e ouviu a melodia. O falecido vocalista da Legião Urbana gostou e pediu para compor a letra. Após três meses estava pronta “Mais Uma Vez” que logo iria se transformar em um grande sucesso nacional. 

Comento: sobre o encontro, Flávio Venturini declarou em entrevista ao Site musica.uol.com.br: 

A gente se conheceu no estúdio da EMI. Eu estava gravando com o 14 Bis o disco "Sete", e o pessoal do Legião também estava gravando (o disco "Dois"). Meu encontro com o Renato foi superlegal, ele disse que me conhecia desde o Terço (grupo em que Venturini tocou nos anos 70) [...]. Nesse dia eu estava ensaiando numa das salas do estúdio, tocando uma música inédita. O Renato entrou e pediu para escrever a letra... Eu disse "claro"! 

Ele escreveu baseado na idéia de que um pai dizia para o filho que o sol voltaria a brilhar depois da tempestade. Eu gostei da idéia, a gente conversou, e ele ficou de me entregar a letra. Eu mandei pra ele a base da música e três meses depois ele me entregou a letra. Ele demorou três meses para terminar, ele estava ocupado com a gravação do segundo disco do Legião.Daí eu o convidei para participar da gravação do 14 Bis e ele participou.” 

Ouça a bela música da dupla. No primeiro vídeo a versão de Renato Russo, autor da letra . No segundo, a versão do autor da base da melodia. Venturini confessou que Russo alterou alguns trechos da música.






Fonte: http://musica.uol.com.br/especiais/2003/03/27/ult1541u19.jhtm
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domingo, 4 de dezembro de 2011

Frase do Dia. Eurípedes.

"O que é a abundância? Um nome, nada mais. Ao sensato basta o necessário." 

(Eurípedes)
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A história da Música "Minha História" de Chico Buarque.

Curiosidades da Música Popular Brasileira

A música “Minha História” tem alguns fatos curiosos na sua gênese e na própria justificativa do seu nome. A música original, 4 marzo 1943, também é conhecida como Gesú Bambino - Menino Jesus em italiano - foi composta no início dos anos setenta na Itália por Lúcio Dalla (foto a esqueda) e Palotino e abordava a história das mães solteira adolescentes sob a ótica dos filhos, frutos de relacionamentos com soldados estrangeiros no período da 2° grande guerra, daí seu subtítulo: “Os filhos da guerra”. A versão italiana foi premiada com o 3º lugar do Festival de San Remo de 1971. 

Chico Buarque, amigo de Dalla, com o brilhantismo de sempre, adaptou a letra para nossa realidade tratando a música sob o prisma de um filho de uma prostituta de caís. O compositor brasileiro brincava em relação ao subtítulo da música italiana – Filhos da Guerra - dizendo que sua música seria chamada filhos da Puta. Brincadeiras à parte, Buarque resolveu colocar o nome de “Menino Jesus”. Era tempo de ditadura, os militares não gostaram e, como era comum na época, censuraram. O cantor resolveu colocar o nome definitivo “Minha história”. 

A respeito do título definitivo, O jornalista Wagner Homem, em uma apresentação teatral chamada “Histórias de canções - Chico Buarque”, baseada no livro com mesmo título de sua autoria, conta uma história hilária: Chico Buarque estava dando uma entrevista para um jornalista cubano quando ouviu o seguinte comentário do desinformado profissional: "o que me impressiona, senhor Chico, é como o senhor conseguiu chegar tão longe sendo filho de uma prostituta”.


Ouça a versão original cantada por Lúcio Dalla. Depois, a versão do compositor brasileiro e, no terceiro vídeo, os dois cantando juntos. Percebam a diferença nos arranjos das duas versões. Aproveite também para ouvir a história da música contada pelo próprio Wagner Homem, no último vídeo. 

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