quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Frase do Dia. Padre Antônio Vieira.

"A boa educação é como moeda de ouro: tem valor em toda parte..." 

Pe. Antônio Vieira
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domingo, 20 de fevereiro de 2011

O QUE DISSERAM AS FLORES A PROPÓSITO DE UMA OUTRA CHAMADA VIRGÍNIA – Vinicius de Moraes.

Quando Virgínia Sabino, filha do escritor Fernando Sabino, completou 12 anos, como presente de aniversário, Vinicius de Moraes escreveu um singelo poema. Vinte e três anos depois, em 1985, Virgínia faleceria prematuramente em um desastre de carro, provocando uma imensa dor no pai escritor.

Na missa de sétimo dia, Fernando Sabino distribuía comovido, o cartão de agradecimento contendo aqueles versos do Poetinha:

O QUE DISSERAM AS FLORES A PROPÓSITO DE UMA OUTRA CHAMADA VIRGÍNIA

Coitada da Virgininha
Dizia a rosa em botão.
De Fernando os filhos todos
Já ganharam um poeminha
Só a Virginia é que não.

É mesmo! Dizia o cravo
Suspirando em seu jardim.
Isso assim não está direito
Eu já estou ficando bravo
Que gentinha mais ruim.

Ah, já sei! Disse a verbena
Exibindo suas cores
Vamos pedir um poema
Ao Vinícius de Moraes
Autor do Rancho das Flores.

E em companhia da zíbia
Foram ao poeta em comissão
Faço sim disse Vinícius
E faço porque a Virgínia
Mora em meu coração!

Faço porque a Virgininha
Como eu começa em V
E faço, ajuntou o Poeta
Porque ela é uma menininha
Como igual já não se vê.

Faço, refaço, trefaço,
Exclamou pondo-se em pé
E faço com estardalhaço
Como um foguete no espaço
Ou um louco buscapé!

A rosa tem muita prosa
O cravo perfuma a sala
Mas a Virgínia Sabino
Não tem nada de orgulhosa
E além de flor ainda fala
E é dela que eu sou escravo!

Por ela compro barulho
Por ela meu Deus do céu
Por ela dou um mergulho
Do alto da Torre Eiffel
Por ela subo no London
Tower pelo exterior
Por ela (ela me animando)
Viro fantasma voador.

Por ela atiro Cruzado
Mato três de cada vez
Por ela atravesso a nado
Todo o Canal de Suez
Por ela a flor Virgininha,
Dou vinte saltos mortais
Pois ela é minha musinha
Minha menor namorada
E eu, não é nada, não é nada
Sou o Vinicius de Moraes.
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Frase do Dia. Harry Emerson Fosdick.

"Odiar os outros é como incendiares a tua casa para te livrares de um rato".

( Harry Emerson Fosdick)
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

2° BigodeFolia - É hoje!

Tudo Pronto para o 2° Bigode Folia. Lá só vai ter marchinhas e frevos, bem no estilo dos velhos carnavais. É hoje! Na Praça principal da Cidade 2000, no Largo do Bigode. Doze músicos farão a alegria a partir das 17:00 horas.

Repasso, abaixo, a última convocação publicada no BigodeNews, o Veículo midiático eletrônico da Aliança Muquifiana Cearense – ALMUC ®


Realização: Confraria do Bigode
Bigode news®
Veículo midiático@eletrônico da Aliança Muquifiana Cearense – ALMUC ®
 
Mora na filosofia...
 
Filosofa-se o Bigode folia como retreta pré-carnavalesca músico-lúdico-lítero-etílico-cultural que mira o congraçamento, a distribuição às pampas de alegrias mils, a interação fraterna, bem como a preservação e transmissão às futuras gerações vindouras adiante para frente de passos e peças de nossa musicografia momina – frevos e marchas, furiosamente executados através de instrumentos soprantemente metálicos e percussivos, por músicos aflantes e percussionistas reservadamente egressos de escolas variadas, tais como a Gloriosa, a Edilidade, as plagas férteis Piamartenses e mais ainda. Tudo isso misturado, passado no liquidificador e depois coado, tem um nome: Banda Folia das Artes Bigodeanas no dia 19 o Largo vai ferver.
I - M - P - E - R - D - Í - V - E - L - !
 
 
LEMBRAR: Camisas oficiais do Bigode folia à espera de adquirentes nos seguintes põitis:
- Largo do Bigode (Henna Cosméticos-Bial)  -  Av. Central da Cidade 2000, ao lado da "alicatária" churrascaria “Boi nos Ares” (fones: 9111.6264 – 9689.1197);
Bar da Bibi  Rua Delmiro Gouveia, nº 284, Varjota – a mesma rua do Arre Égua (fone: 8873.8920).
 
PREÇOS
Valor 1 (P-M-G-GG-BEIBILUQ): R$ 20,00 (VINTE REAIS)
Valor 2 (SUPER GG): R$ 25,00 (VINTE E CINCO REAIS)
 
 
Bigode folia
---
CIDADE 2000 - 1971 - 2011
40 anos de Alegria
---
REALIZAÇÃO - Confraria Bigodeana - Bigode news®
CIDADE 2000 - Largo do Bigode  -  19.02.2011
 
 
  LEMBRAR: A Banda Folia das Artes Bigodeanas iniciará a partir das 19:00 horas do dia 19/02/2011, porém...
a partir das 17:00 horas, bigodeanos, simpatizantes e convidados sairão em troça-cordão por algumas ruas e avenidas da Região Bigodeana puxados por sopros em metais, tuba e percussão, sob o manto e guarda generosa do estandarte oficial, animados pelo Lôro, atendendo ao comando daquele bonecão feito à cara e jeito de alguém bigodeano, entoando um só refrão:
 
“Senhor urso vem de onde?...
Urso vem da praia!
Quem não for para o Bigode...
vai levar muita cangaia!!!”
(e bis, e bis, e bis, e bis, e bis. Infinitamente bis!)
 
 
Apoiam  o Bigode folia
Lebom - ADR Crédito Fácil Dillavy - Dona Gulla Idalgo Acessórios J. B. Demolições Turma do Pelos Bares da Vida (Turma do PBV) La Ticiani Pizzaria e Churrascaria Pescados HP RB Engenharia, Consultoria, Perícias e Avaliações Revistaria Ângelas Sete Serviços Skina do Petisco Sorveteria e Lanchonete Tropical Raízes Construtora Pizzaria Pisani Conglomerado Bigodeano Bar da Bibi Henna Cosméticos
 
 
Posição - A sede do Conglomerado Bigodeano está localizada no Largo do Bigode  (Avenida Central Oeste, 39-A – Cidade 2000 – Fortaleza-Ceará-Brazil - CEP.: 60.190-611). Em caso de escassez de inteligência espacial, segue de forma mais detalhada: o Bar do Bigode, empresa-mãe da Holding Bigodeana, situa-se no entorno da praça principal da Cidade 2000, frente poente, ao lado da casa gastronômica “Boi nos Ares”, em diagonal-noroeste com o imóvel que abriga o repaginado 15º Distrito Policial - Altitude: 25m - Latitude: 3° 44' 58'' sul - Longitude: 38° 28' 16'' oeste - Velocidade do vento (na esquina): 7m/s - Temperatura média: 28° C - Umidade relativa do ar (média): 70%
 
Contatos para encomendas, reservas, agendamento de palestras e outros - Endereço eletrônico (imeio): confraria.bigodeana2000@yahoo.com.br • Unidade móvel de telefonia: (85) 8633.0767
 
Entidades virtuais congêneres - www.pelosbaresdavida.com.br  (Altino Farias)   http://singularevista.blogspot.com  (Eliezer Rodrigues)  •  http://cristianogoes.blogspot.com  (Cristiano Goes)    www.drzem.blogspot.com  (Ricardo Meira)
 
Bigode news® - Este é um veículo de periodicidade anormal.
Saudações Bigodeanas!

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Frase do Dia. Vladimir Maiakovski.

"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor."

(Vladimir Maiakovski)
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Jackson do Pandeiro e os “cabeludos”.

Curiosidades da Música Popular Brasileira.

Em 1972, a música “Papagaio do Futuro”, de Alceu Valença, havia sido selecionada para o VII Festival Internacional da Canção, da Rede Globo. Inicialmente, o cantor pernambucano iria defender a canção apenas com o velho companheiro Geraldo Azevedo. Mas, certo que a embolada tinha a cara de Jackson do Pandeiro, rumou, em companhia de Geraldinho, para Olaria, bairro onde morava o “Rei do Ritmo”.

 Não foi fácil convencer Jackson a recebê-los. Só depois de muita insistência, o autor de "Sebastiana" ouviu os dois “cabeludos” cantarem a embolada e, finalmente, aceitou defender a música no Marcanãzinho, não escondeu, entretanto, o motivo da sua relutância inicial. Quem conta, de forma bem humorada, é o próprio Alceu Valença, um fã declarado do cantor de Alagoa Grande:

Depois que eu cantei a música para ele, mostrando que era uma embolada, aí ele falou para o irmão: ‘Olha, Cícero! Esse pessoal é cabeludo, mas não é caba safado não! ’“.

A partir daquele momento, os “dois cabeludos” passaram a frequentar, costumeiramente, a casa do “Mestre” para - em improvisadas cantorias, regadas a goles de cachaça e tira gosto de caldo mocotó - receberem, com certeza, as influências rítmicas que acompanhariam as suas vitoriosas carreiras.


Fonte de consulta:
MOURA, Fernando, VICENTE, Antonio; Jackson do Pandeiro – O Rei do Ritmo, Editora 34.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Frase do Dia. Jean Paul Richter.

"É ao homem livre que cabe libertar o escravo; ao homem sábio que cabe pensar pelo tolo; ao homem feliz que cabe auxiliar o desafortunado."

(Jean Paul Richter)
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Niltinho Tristeza.

 Transcrito do blog  niltinho-tristeza.blogspot.com
Niltinho Tristeza, ou Nilton de Souza, compositor e cantor, integrante da ala de compositores da Escola de Samba Imperatriz leopoldinense, ex funcionário do INPS e linotipista. Prestou serviços também na UBC e SADEMBRA. Entretanto, sua grande paixão e vocação sempre foi a música.

Nasceu em Botafogo, em 15 de outubro de 1936, na rua Real Grandeza, e lá mesmo foi criado, até se casar, na época do sucesso de "tristeza", quando mudou-se do bairro. Porém até chegar a este momento trabalhou antes em muitos eventos. não teve influencias musicais da famíia. A música já nasceu consigo, como um dom natural.

Começou no "bloco da São Clemente" passando depois para o "Foliões de Botafogo". Carrega este apelido devido ao grande sucesso de sua musica "Tristeza", composta em 1963 para o bloco "Foliões de Botafogo" e, sem sombra de dúvida, sua maior inspiração, sua composição mais conhecida até hoje, tanto no Brasil como no resto do mundo. Seu amigo Paulo Duque incentivou-o com a 1° Versão da música. Na realidade, somente tres anos após ser composta, e com a nova parceria de Haroldo Lobo, que impressionou-se ao ouvi-la, a musica recebeu algumas modificações que a tornaram mais popular. Seu parceiro não chegaria a ouvir a musica nas radios, falecendo antes de o samba ser lançado. Na época houve uma certa revolta dos dirigentes da "São Clemente" devido ao grande sucesso da musica, que afinal , foi cantada no bloco rival. A versão original é bastante conhecida pelos frequentadores mais assiduos do antigo "Cantinho da Fofoca", e é também muito bem elaborada e de grande qualidade musical.
João Nogueira levou-o para o "Cacique de Ramos" em 1970 e em 1971, Zé Catimba o carregou definitivamente para a "Imperatriz Leopoldinense".

Casado com Neuza Maria, a inspiradora de sua grande obra, há mais de 42 anos. Mulata que, como ele proprio, também trabalhava nos espetaculos produzidos por oswaldo Sargentelli (com Sargentelli trabalharam por mais ou menos 10 anos). Desse casamento tiveram um filho e 3 netos. Ela foi , na época, a grande batalhadora para que "Tristeza" alcançasse o sucesso. Por mito tempo Neuza ainda trabalhou com o samba ensinando e ensaiando a dança para as novas gerações, além de integrar a ala das baianas da Imperatriz Leopoldinense.


Somente em 1966 a música estourou nas radios e passou a ser uma das mais cantadas no carnval daquele ano, na voz de Ari Cordovil, passando daí ao exterior onde foi gravada centenas de vezes. Além de "Tristeza" possui cerca de 150 sambas gravados e, pelo menos mais uns 40 guardados, inéditos. Somente "Tristeza foi gravada 575 vezes.


Graças à musica conseguiu estabilidade na vida. outro grande sucesso seu é a musica "Chinelo Novo", parceria com João Nogueira (1971), Em 1984, integrante da ala de compositores da "Imperatriz Leopoldinense", ganhou o samba na escola com "Alô Mamãe" (em parceria com Guga, Toninho e Jurandir). No ano seguinte fizeram "Adolã - A Cidade Mistério". No outro ano fizeram "Um Jeito para Ninguem Botar Defeito" e o penultimo, em 1987, foi " A estrela Dalva". Em 1989, criou em parceria com Preto Jóia, Vicentinnho e Jurandir, o samba enredo "Liberdade! Liberdade! Abre as Asas Sobre Nós" contribuindo assim para que a Escola se tornasse a campeã do carnaval daquele ano. Este samba já teve diversas regravações, sendo até hoje considerado o mais belo samba-enredo daquela agremiação. A partir do sucesso de "Tristeza", Niltinho passou a ser muito solicitado no meio artistico e vários cantores começaram a gravar suas musicas, entre eles: Elizeth Cardoso, Peri Ribeiro, Wilson Simonal, Elza Soares, Jorge Goulart, Maria Creuza, Emilio Santiago, Dominguinhos do Estacio, Jair Rodrigues (na voz deste, é que "Tristeza" estourou de vez em 1966, sendo depois regravada no Lp "Dois na Bossa" com Elis Regina), Sergio Mendes, Doris Monteiro, Miltinho, Agnaldo Rayol, Elis Regina, Toquinho e Vinicius. Paulinho Mocidade e outros. o musico de jazz canadense-americano oscar Peterson chegou a gravá-la em um LP com o título de sua música. Em outros países também foi gravado por Paul Mauriat, Astrud Gilberto, Freddy Cole, Julio Iglesias, Ray Connif, Regina do Santo e tres vezes diferentes por Ornella Vanoni.


Niltinho atribui também o sucesso de sua musica à uma grande enchente que houve aqui no rio, devido às densas chuvas que cairam nos meses que antecederam o Carnaval daquela época, inclusive ameaçando a suspensão do Carnaval. Com o ambiente triste envolvendo a Cidade, o povo saiu as ruas cantando em alto e bom som: "Tristeza/por favor vá embora/ Minha alma que chora/ está vendo o meu fim/ Fez do meu coração a sua moradia/ já é demais o meu penar/ Quero voltar áquela vida de alegria/ Quero de novo cantar".

Em 1971, mudou-se para São Paulo para uma pequena temporrada de shows ficando por lá pelo menos 14 anos e é claro que a partir de 1972, carregou para lá toda a sua familia. no final de 1981, recebeu um convite para montar um show de mulatas no chile e ficou por lá mais ou menos 6 meses. Só em 1985, Niltinho voltaria para o Rio de janeiro. adquirindo uma casa de vila em Ramos, para justamente ficar proximo ao "Cacique de Ramos", onde vive até hoje, Entretanto, incansável, ainda percorre o país fazendo varios shows.
Alguns de seus grandes sucessos são: "A onda do mar levou" (C/Nonô), Barra de Ouro , Barra de Rio, Barra de Saia" (c/ Zé Catimba, foi seu primeiro samba ganhador na Imperatriz), Liberdade ! Liberdade ! Abre as Asas Sobre Nós" (c/Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir), " Tristeza" (c/Haroldo Lobo), " O Chegar da Primavera" (na voz de elizeth Cardoso), " A infelicidade" (c/ Mauro Duarte) e o samba introdutório da "Imperatriz Leopoldinense", (samba que é cantado na concentração antes da entrada da escola na passarela).
Recentemente participou do CD "Meninos do Rio", em 2001, juntamente com outros compositores de renome da nossa musica, interpretando suas composições " Chinelo Novo", "Liberdade! Liberdade! Abre as Asas Sobre Nós" e "Tristeza". em 2003, participou juntamente com Noca da Portela, Darcy da Mangueira e Roberto Serrão, como um dos convidados de Leandro Fregonesi do Bar e Café  Cultural Sacrilégio".

Em 2006 ganhou na Imperatriz Leopoldinense, o samba enredo da escola, em parceria com os compositores Amaurizão, Maninho do Ponto e tuninho Professor. Ao todo já ganhou 5 vezes o samba enredo da Imperatriz. Atualmente tem como parceiro mais constante Haroldo Bastos. Niltinho gosta também de compor e cantar outros generos musicais tais como a canção, o samba canção, bossa nova, bolero, seresta, etc. Curiosamente, apesar de seu potencial musical, Niltinho gravou até hoje, apenas tres compactos seus pela RCA. continental e RGE, fora, é claro, as gravações que fez para o CD "Meninos do Rio", já citado acima.

Este é apenas um resumo da grande obra deste gigante do samba, que este blog torna publico ao mundo inteiro. Divulgando seu trabalho, e disponibilizando informações e suas musicas já gravadas e as ainda inéditas.



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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Frase do Dia.Chamfort.

"Não penses que a oportunidade baterá duas vezes na tua porta".

(Nicolas de Chamfort)
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Versões "My Way". Gipsy Kings - "A Mi Manera".


Quem também gravou uma vibrante versão de "My Way", com o título de  "A Mi Manera", foi o excelente e conhecido grupo francês  "Gipsy Kings".

A banda é formada por descendentes de duas famílias espanholas ciganas que fugiram para a França tentando escapar da guerra civil espanhola: os Reyes e os Baliardos. 

O Gipsy Kings foi um grande sucesso nas décadas de 80 e 90 e, até hoje, mantém um público cativo.



Você, prezado leitor, pode colaborar enviando vídeos ou dicas de novas versões de “My Way” para jrcdm27@yahoo.com.br, com o título “Versões My Way” e, se possível, algum histórico da versão e do intérprete. Se desejar, coloque o seu nome para que a fonte seja divulgada. Desta forma, teremos um interessante trabalho de catalogação de versões de uma das mais belas músicas da era moderna.

Para facilitar o acesso, criei um novo marcador chamado “versões My Way”, que você poderá acessar no frame “Marcadores”, aí, no lado direito deste blog.
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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Frase do Dia. Theodor Adorno.

“Dizer "nós" e ter em mente "Eu" é uma das mais refinadas ofensas.”


(Theodor Wiesengrund Adorno) Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Haroldo Lobo. Um gigante do carnaval.

Na década de 50, o jornalista e compositor Fernando Lobo, pai de Edu Lobo, recebera um convite para trabalhar em uma emissora de TV em Belo Horizonte. Novo na cidade, Fernando foi com um amigo a um Cabaré Puxa-Faca, ambiente de mulheres bonitas e música afinada, como ele mesmo descreve. 

Em certo momento da noitada o Cabaretier anunciou a presença do ilustre artista. “El famoso compositor brasileño e durante todo tiempo solamente escutaremos música del notável Fernando Lobo".

As luzes se voltaram para o compositor e a orquestra entrou em ação. Para surpresa de Fernando, a primeira música não era dele, nem a segunda, nem a terceira... O fato era que a festa estava animada e só saia sambas e marchinhas de carnaval... Nenhuma do jornalista.

Finalmente, a platéia entrou em delírio e ecoou a marcha “Alá lá ô ô ô ô ô ô ô/ Mas que calor ô ô ô ô ô ô ô...”, as mulheres assediavam o famoso compositor aos gritos de “É o maior! É o maior!”. 
  
Em um misto de constrangimento, alegria e também medo, afinal, em um ambiente chamado Puxa-faca não era prudente confessar o engano, Fernando Lobo divertiu-se por toda a noite, lamentando apenas não ser Haroldo Lobo (foto), o verdadeiro autor dos sucessos cantados na inesquecível noite.
   
Comento: Fernando Lobo, contou a história de forma bem humorada. Sabia que as honras feitas ao colega com mesmo sobrenome eram merecidas. Haroldo Lobo (22/07/1910 – 20/07/1965) é considerado um dois maiores compositores do carnaval brasileiro. Tão grande quanto Braguinha e Lamartine Babo, os outros dois maiores expoentes da música de carnaval brasileira.

As músicas de Haroldo Lobo, na maioria, marchinhas e sambas, até hoje são cantadas pelos brasileiros. São obras de argumentos simples que vão desde temas do cotidiano como a “A mulher do leiteiro”; uma improvável travessia do Saara em “Ala-la-ô”,  parceria com Nássara, que criticava a falta de água na cidade; elogios saudosos a uma mulher submissa, no samba “Emília”, parceria com Wilson Batista e até uma alusão à volta do ex-ditador Getúlio Vargas ao poder, em “Retrato do Velho”. O dicionário Cravo Albim defende que esta marchinha só não foi apreciada por Vargas, que detestava ser chamado de Velho. 

Destacam-se ainda, na obra de Haroldo Lobo, sucessos como “Coitado do Edgar, com Benedito Lacerda; “Eu quero é rosetar”e “Índio quer apito”, ambas, em parceria com Milton Oliveira, dentre tantas outras marchinhas, geralmente, marcadas pela menção a fatos do cotidiano. 

O compositor reinou no carnaval durante 30 anos. Gravar uma música sua era certeza de sucesso. Lançou composições, praticamente, em todos os carnavais compreendidos no período de 1937 até a sua morte. Foram 453 músicas gravadas, das quais, 338 feitas especialmente para o Carnaval. O próprio compositor dava a formula para o êxito das suas marchas: os versos devem ser simples e, tanto quanto possível, explorar e repetir as palavras chaves e os sons onomatopaicos.

O samba "Tristeza", em parceria com Niltinho, foi uma das suas últimas músicas. O sucesso, composto em 1965, explodiu no carnaval de 1966 e logo extrapolou as fronteiras brasileiras, se transformando em um dos sambas mais executados no exterior. Lamentavelmente, o compositor não pode testemunhar o sucesso do seu último samba, gravado pela primeira vez por Ari Cordovil. O mestre dos carnavais morreu em 1965, vítima de ataque cardíaco, uma semana antes da gravação de Cordovil.

Niltinho, o parceiro de Haroldo Lobo na música Tristeza, um respeitado compositor da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, conta que a música inicialmente tinha 18 versos, Haroldo, sabiamente, achou por bem reduzir para oito. Niltinho, por sinal, incorporou o título da música famosa ao seu nome artístico e hoje é conhecido como Niltinho Tristeza.

Ouça “Tristeza”, na bela voz de Agostinho dos Santos, uma das dezenas de regravações da música e, logo após, a marchinha “Que passo é esse, Adolfo?”, parceria com Roberto Roberti,gravada em 1943, uma sátira, bem ao estilo Haroldo Lobo, que ridicularizava o “passo de ganso” dos soldados de Adolfo Hitler.




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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Frase do Dia. Napoleão Bonaparte.

"Na política, a estupidez não é obstáculo."

(Napoleão Bonaparte)





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Versões My Way. Paul Anka.

Desta vez, "My Way" é interpretada por Paul Anka, o autor da adaptação da letra para a língua inglesa.



Você, prezado leitor, pode colaborar enviando vídeos ou dicas de novas versões de “My Way” para jrcdm27@yahoo.com.br, com o título “Versões My Way” e, se possível, algum histórico da versão e do intérprete. Se desejar, coloque o seu nome para que a fonte seja divulgada. Desta forma, teremos um interessante trabalho de catalogação de versões de uma das mais belas músicas da era moderna.

Para facilitar o acesso, criei um novo marcador chamado “versões My Way”, que você poderá acessar no frame “Marcadores”, aí, no lado direito deste blog.
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A história da Música “Aí, Que saudades da Amélia”.

Curiosidades da MPB.
A música “Ai, que saudades da Amélia”, grande sucesso de Ataulfo Alves e Mário Lago, teve como inspiração, segundo pesquisadores, um fato real. A história foi contada por pessoas do ciclo de amizade dos dois autores com pequenas alterações nas versões. De forma resumida o fato foi o seguinte: 

O baterista Almeidinha, contava em rodas de amigos, no Café Nice, que a cantora Araci de Almeida, sua irmã, tinha uma lavadeira de dar inveja a qualquer dona de casa. O baterista, ao se referir às mulheres da época, costumava brincar , exaltando os predicados da doméstica. Entre outros comentários, dizia coisas como: “Amélia era que era mulher. Amélia lavava, passava, cozinhava... Amélia era solidária ao seu homem, e passava fome ao seu lado e achava bonito não ter o que comer... e o dinheiro que ela ganhava o marido bebia... Ai! que saudades da Amélia”.
 
Hoje a brincadeira seria considerada machista, mas, na época, Mário Lago percebeu que ali dava samba do bom. Escreveu a letra e passou para seu parceiro Ataulfo Alves que alterou, a contragosto do letrista, alguns versos para adaptá-los à melodia.

Inexplicavelmente, a dupla não conseguiu quem quisesse gravar o samba. O jeito foi o próprio Ataulfo gravá-lo, embora não se considerasse bom cantor.


O resto todo mundo sabe. “Ai, que saudade da Amélia” logo virou um imenso sucesso, tornando-se um dos sambas mais conhecidos da história da Música Popular Brasileira. 

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