
Em 1972, a música “Papagaio do Futuro”, de Alceu Valença, havia sido selecionada para o VII Festival Internacional da Canção, da Rede Globo. Inicialmente, o cantor pernambucano iria defender a canção apenas com o velho companheiro Geraldo Azevedo. Mas, certo que a embolada tinha a cara de Jackson do Pandeiro, rumou, em companhia de Geraldinho, para Olaria, bairro onde morava o “Rei do Ritmo”.

“Depois que eu cantei a música para ele, mostrando que era uma embolada, aí ele falou para o irmão: ‘Olha, Cícero! Esse pessoal é cabeludo, mas não é caba safado não! ’“.
A partir daquele momento, os “dois cabeludos” passaram a frequentar, costumeiramente, a casa do “Mestre” para - em improvisadas cantorias, regadas a goles de cachaça e tira gosto de caldo mocotó - receberem, com certeza, as influências rítmicas que acompanhariam as suas vitoriosas carreiras.
Fonte de consulta:
MOURA, Fernando, VICENTE, Antonio; Jackson do Pandeiro – O Rei do Ritmo, Editora 34.

Nenhum comentário:
Postar um comentário