quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Frase do Dia. Dostoyevsky.


"Uma causa justa não deixa de sê-lo por causa de alguns erros."

(Fyodor Dostoyevsky)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 8 de setembro de 2013

Diamante Negro. Vocalistas Tropicais.Uma homenagem a Leônidas da Silva.

A homenagem de David Nasser e Marino Pinto a Leônidas da Silva.

Na última sexta-feira, 06 de setembro de 2013, o Brasil comemorou o centenário de nascimento de Leônidas da Silva, o nosso ”Diamante Negro”. Jogador de impressionante habilidade e que, recorrentemente, é esquecido nas famosas listas de melhores jogadores da história. Há quem diga que seu grande mal foi ser o melhor jogador do mundo na época errada. Grande nome do futebol nas décadas de 1930 e 1940, em plena época de ouro do rádio, não teve os registros da televisão e jogando parte da sua carreira no período da segunda guerra, não pode participar de duas copas: as de 1942 e 1946, canceladas devido ao conflito mundial.

O fato de não ter sido campeão mundial talvez também explique o motivo de Leônidas não ter tido a dimensão que teve Pelé, mas seu sucesso foi tanto que logo após o encerramento da Copa de 1938, onde se destacou como artilheiro e melhor jogador, a Lacta lançou na França, e logo depois no Brasil, o chocolate com o seu famoso apelido. Até hoje o Diamante Negro é um dos mais populares chocolates do nosso país.

Tanto talento não poderia terminar sem samba. Em 1950, o “Vocalistas Tropicais”, conjunto originado no Ceará, que foi sucesso nacional na década de 1940 e 1950, gravou, pela Odeon, o samba “Diamante Negro”. Uma justa homenagem de David Nasser e Marino Pinto ao grande jogador, então em fim de carreira. Ouça a música.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Frase do Dia. Plínio, o Velho.


"Os poetas têm licença para mentir."

(Gaius Plinius Secundus)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 7 de setembro de 2013

A História do Hino da Independência. Uma Letra com duas melodias. Qual a melhor versão?

O Hino da Independência, que muitos pensam ser de autoria única do Imperador D. Pedro I, tem uma série de fatos interessantes na sua história.

A letra do Hino foi escrita pelo livreiro, jornalista, político e poeta Evaristo da Veiga (1799-1837), em 16 de agosto de 1822, portanto, antecede alguns dias ao Grito da Independência. Com o nome inicial de “Hino Constitucional Brasiliense”, os versos foram musicados pela primeira vez pelo maestro lusitano Marcos Portugal (1760-1830), mestre da Capela Real, que veio para o Brasil a convite do príncipe regente, tornando-se seu professor de música. Nosso primeiro Imperador, após a proclamação da Independência, resolveu também colocar uma melodia na obra de Evaristo da Veiga. Nascia ali, o que seria o nosso conhecido Hino da Independência.

Mesmo considerado um músico de renome internacional, com uma vasta obra respeitada em Portugal e no Brasil, Marcos Portugal não iria ser páreo para um imperador e sua versão foi sendo gradualmente esquecida. O mesmo não aconteceu com a melodia de D.Pedro. No rastro do poder do imperador, o Hino ficou bastante popular durante o período do primeiro império. Naquele tempo, embora de forma não oficial, chegou a ser utilizado como Hino Nacional. Dessa forma, muitos atribuíam a composição apenas ao imperador, fato que levou o autor da letra a reivindicar a sua legítima autoria. Os originais da obra se encontram hoje na seção de manuscritos da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

Com a queda de D. Pedro, o Hino foi sendo esquecido. Somente em 1922, durante o centenário da independência, voltou a ser executado com mais frequência, mas, dessa vez, com a versão de Marcos Portugal. Coube ao Ministro da Educação e da Saúde, Gustavo Capanema, durante a ditadura Vargas, resgatar a versão do nosso Imperador, ao nomear uma comissão para estabelecer definitivamente os hinos brasileiros de acordo com seus originais. Ganhou a versão de D. Pedro I, considerada, por alguns especialistas, bem mais simples do que a do seu mestre. Uma curiosidade: dessa comissão, fazia parte o famoso maestro Villa-Lobos.

Evaristo Ferreira da Veiga e Barros, o autor da letra, foi um entusiasta defensor da causa da independência, nasceu no Rio de Janeiro, em 1799, onde também faleceu em 1837. Foi destacado jornalista, político, um dos principais líderes do Partido Liberal Moderado e também um dos proprietários do jornal Aurora Fluminense. Eleito deputado, em 1830, por Minas Gerais, curiosamente, participou ativamente do golpe de 7 de abril de 1931, que conduziu o Imperador Pedro I à abdicação. Com a criação da Academia Brasileira de Letras, foi escolhido por Rui Barbosa como patrono da cadeira de número 10.

O primeiro vídeo apresenta um documentário onde é resgatada a versão do Hino composta por Marcos Portugal (foto direita). Compare com a melodia do nosso Imperador, no segundo vídeo,  e decida: Qual a melhor versão?

Versão Marcos Portugal


Versão D. Pedro I



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...