(Henry kissinger)
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Luiz Gonzaga e os aboios. Um remédio para aliviar a dor.
No final da década de oitenta, Luiz Gonzaga, o nosso eterno Rei do Baião, costumava ser hospitalizado sentindo dores, consequência de um Câncer de Próstata, que iria tirar-lhe a vida em dois de agosto de 1989. Nem nesse momento infeliz, Lua se esquecia de suas origens e sua maior paixão: a música. Ao invés de gemer devido às fortes dores que sentia, preferia cantar suas canções e, pouco tempo antes da morte que se anunciava, costumava aboiar em plena CTI. Consciente de que não era uma reação comum em um ambiente hospitalar o cantor pedia humildemente desculpas aos companheiros de quarto e justificava: “Vocês não me levem a mal. Sinto fortes dores e gosto de aboiar quando deveria gemer”.
Quem foi uma das várias testemunhas do fato foi a enfermeira chefe da UTI, Maria do Socorro Limeira Ramos. O relato está registrado no livro “Luiz Gonzaga – O Matuto que Conquistou o Mundo” do jornalista Gildson Oliveira, que arremata: “Os pacientes não se incomodavam, pelo contrário, gostavam de ouvir os lamentos e até agradeciam pela satisfação que estavam sentindo”.
Ouça Luiz Gonzaga cantando a música “Aboio apaixonado” de sua autoria e depois um vídeo onde o maior nome da história da música nordestina conta fatos da sua vida. Participaram da entrevista o ator Walmor Chagas, o jornalista e crítico musical Sérgio Cabral e o poeta Geraldo Carneiro.
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sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Pery Ribeiro. Um cantor de muitas estrelas.
Pery Ribeiro é um daqueles casos especiais de cantor que embora não tenha se firmado com fenômeno de vendagem, mantinha-se sempre em evidência e com um público cativo - mesmo após cinco décadas de carreira. Com efeito, o cantor se fez respeitar pelo belo timbre de voz e o bom gosto na escolha do repertório, a exemplo da amplamente divulgada honra de ser considerado o primeiro artista a gravar o clássico "Garota de Ipanema", no LP "Pery é todo bossa", além outras muitas canções famosas. A respeito da gravação pioneira, o cantor declarou, em uma entrevista, que a oportunidade de gravar "Garota de Ipanema" foi obra do acaso:
“Eu roubei”. (rindo) Foi uma espécie de roubo. Tom Jobim tinha acabado de fazer “Garota de Ipanema” com Vinícius. Eles estavam fazendo um show no Rio de Janeiro, numa casa chamada Bom Gourmet. Eu to falando de 61 para 62 e eram: Tom Jobim, Vinícius de Morais, Os Cariocas e João Gilberto no mesmo lugar, fazendo um showzinho para 15 a 20 pessoas. Numa dessas noites eu estava lá. Eu ia quase toda noite. Nessa noite eu estava com Carlinhos Lyra e o Tom Jobim sentou no piano e disse:
‘Olha, eu vou cantar uma música que nós acabamos de fazer, eu e Vinicinho... Vinicinho, cadê o papel?’ Colocou em cima do piano e começou a cantar: ‘Olha que coisa mais linda... ’ Eu fiquei doido com a música, a primeira vez que eu ouvi fiquei alucinado. Voltei no dia seguinte na mesma situação. O Tom: ‘É... nós acabamos de fazer essa música ante ontem... Cadê a música Vinicinho, onde esta a letra?...’ Aquele jeito do Tom... Aí eu levei um gravadorzinho, gravei muito precariamente. Na mesma época eu estava fazendo o meu primeiro disco de Bossa, chamado “Pery é todo bossa”, aí eu levei para o estúdio e mostrei para o grande maestro da época, Lírio Panicalli e falei: “Lírio olha isso que eu descobri! É uma música nova do Tom, olha que beleza que é isso aqui.” Ele ouviu e disse: ‘Pery, que maravilha. Vamos gravar já. ’ Aí entramos no estúdio e gravamos. O disco foi pra rua e foi aquele estouro de sucesso. “Garota de Ipanema” estourou em tudo o que era parada de sucesso. Logo em seguida "Os Cariocas"gravaram e depois tomou rumo e andou pelo mundo todo. Hoje estamos com quase 2.000 gravações. Eu me sinto muito orgulhoso de ter sido a primeiríssima pessoa a colocar a música no mercado.”
Sorte ou não, o site do cantor não exagera ao declarar que tem pessoas que nascem com uma estrela e que Pery nasceu com duas - uma alusão aos pais, Herivelto Martins e Dalva de Oliveira, dois gigantes da MPB. Faço apenas uma retificação: Pery tinha luz própria e um estilo todo seu, o que o transformou na terceira grande estrela da família. Isso já se prenunciava ao despontar, aos três anos de idade, dublando o anão Dengoso no clássico de Walt Disney ao lado de sua mãe que interpretava Branca de Neve. Ali se iniciava uma longa e vitoriosa carreira.
Pery Oliveira Martins faleceu hoje, 24 de fevereiro de 2012, aos 74 anos, vítima de um enfarte. Foi, com certeza, se juntar aos pais na galeria dos grandes artistas brasileiros.
Para maiores informações sobre a rica biografia do compositor acesse o site http://www.peryribeiro.com. Ouça Garota de Ipanema na voz do cantor.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Touradas em Madrid uma marchinha renegada. Trio Irakitan.
O lendário Trio Irakitan canta "Touradas em Madrid", um dos maiores sucessos de Braguinha em parceria com Alberto Ribeiro. O vídeo também conta com a participação Grande Otelo.A marchinha chegou a vencer o concurso carnavalesco em 1938, mas, por um desses “festivais de besteiras que assolam o país", foi desclassificada posteriormente. Segundo o Dicionário Cravo Albim, a justificativa para a bobagem era que se tratava de um "paso doble" (ritmo estrangeiro). Não adiantou muito: a marchinha foi gravada por Almirante e logo fez sucesso. Hoje é um dos maiores clássicos do Carnaval.
Na Copa do Mundo de 1950, durante o jogo Brasil e Espanha, 153 mil brasileiros cantaram a marchinha. Apenas uma pessoa não cantou naquele dia. Braguinha estava no estádio, mas emocionado e trêmulo de emoção não conseguiu cantar sua obra. Segundo o Blog do 7° Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso (http://blog.concursodemarchinhas.com.br/?p=482), Maria Cecília Braga, filha de Braguinha, que tinha 11 anos também estava no estádio e deu o seguinte depoimento sobre o episódio: “Assim que começou a cantoria, nos levantamos. Custei a ver que ele tinha ficado sentado, chorando. E não entendi por que chorava… Teve torcedor em volta da gente gritando: ‘Olha lá o espanhol! ’ E ele emocionado, enquanto os torcedores acenavam lenços brancos. Uma imagem linda que nunca mais esqueci.”.
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Frase do Dia.Sthephen Hawking
"Vivemos num estranho e maravilhoso universo. Apresentar sua idade, tamanho, violência e beleza exige uma imaginação extraordinária."
(Sthephen Hawking)
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sábado, 18 de fevereiro de 2012
A fervura do frevo.Vídeo
História do Carnaval
O frevo, no ensina Eneida de Moraes em “História do Carnaval Carioca” citando Renato Almeida, é dança de rua e de salão, “é uma marcha de ritmo sincopado, obsedante, violento e frenético, que é a sua característica principal”. E continua a jornalista se apoiando em Câmara Cascudo “[...] E a multidão ondulando nos meneios da dança, fica a ferver. E foi dessa idéia de fervura (o povo pronuncia “frevura!”, “frever”, ”etc” que se criou a palavra frevo".
Criado no início do século XX, o ritmo, para alguns estudiosos, é originário da Polca-marcha. O pernambucano de Surubim, Capiba, um dos maiores representante do frevo afirmou, do alto da sua autoridade no assunto, que Pernambuco tem uma dança que nenhuma terra tem.
É verdade. Em nenhum outro local o frevo é tão apreciado e coreografado quanto naquele estado nordestino, principalmente nas ruas de Recife e nas intermináveis ladeiras da bela Olinda, onde passei memoráveis Carnavais e, por isso, pude entender a corruptela que originou o nome da dança, e também do ritmo musical.
A dança, segundo a maioria dos historiadores, originou-se dos passos de capoeiristas que acompanhavam as bandas marciais, em meados do século XIX. O jornalista José Teles, utilizando argumentos do jornalista Rui Duarte, autor de “História Social do Frevo” tenta explicar mais claramente a origem da dança:
“Os capoeiras adotavam uma banda marcial como a de sua preferência, e considerava adversário quem não compartilhasse da mesma “torcida”. Pernadas, golpes com pau de quiri, espetadas com faca, punhal eram distribuídos com os partidários da banda adversária.”. A violência, a exemplo do que ocorreu no Rio de janeiro com o Entrudo, fez a polícia proibir o desfile de capoeira. Como alternativa foram criados os clubes carnavalescos pernambucanos e complementa o jornalista:
“Os clubes se fundavam sob inspiração clandestina de nomes e símbolos” (Rui Duarte na obra citada). Vassourinhas nasceu, ao menos oficialmente, em 6 de janeiro de 1889, e Lenhadores, em 1897. Os símbolos dos dois era o famigerado cacete de pau de quiri, mas a arma, velada: A Vassoura podia ser feminina, mas o cabo, na hora da refrega, virava pau puro. O machado da Lenhadores, mesmo que a machadinha fosse de papel, na hora de enfrentar o inimigo, transformava-se no mesmo cacete com que os capoeiras investiam contra os desafetos. Os passos, e aí, todos os historiadores, concordam, vieram da capoeira, a luta transmudando-se, com o passar do tempo, numa coreografia única”.
Teses de historiadores à parte, o certo é que o frevo é um dos ritmos mais populares do Brasil e até hoje resiste às mudanças de costumes. Quem entra na folia pernambucana não resiste ao chamado do frevo de Capiba e Nelson Ferreira. Então, o que está esperando! Pegue sua sombrinha e vamos “frevar” ouvindo Claudionor Germano, um dos maiores expoentes do frevo pernambucano.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Mamãe eu Quero. Do Carnaval brasileiro para o mundo.
Curiosidades da MPB.
Que “Mamãe eu Quero”, composta por Jararaca (foto) e Vicente Paiva é uma das marchinhas mais famosas da história do Carnaval, todo mundo sabe. O que poucos sabem é que o sucesso, lançado em 1937, foi gravado pela primeira vez de forma improvisada com direito até a erros de acordes. Quem contou a história foi o cantor e musicólogo Almirante, em depoimento registrado no excelente livro “História do Carnaval Carioca” da jornalista Eneida de Moraes.
“Na hora de gravar”, contou Almirante, se referindo a ‘Mamãe eu quero’, “verificamos que ela era pequena, não tinha a duração exigida para o disco. Seria impossível repetir uma parte da música. Que fazer? Jararaca e eu completamos a música fazendo um diálogo improvisado na hora, sem nenhum interesse. Durante a gravação, o banjoísta errou um acorde, mas a música era considerada tão ruim que ninguém pensou em refazer tudo. Pois bem, ´’Mamãe eu quero’ foi um sucesso definitivo e enorme. A música é ruim mesmo, o disco é péssimo, mas pegou [...]”.
Na verdade a música só foi gravada devido à insistência de Jararaca e, mesmo com a avaliação tão negativa de Almirante, tornou-se um sucesso nos Estados Unidos, onde foi interpretada por Carmem Miranda no filme "Serenata tropical" de 1940. A Marcha chegou a ter uma versão em inglês – “I want my Mama” - gravada por Bing Crosby e pelo trio The Andrews Sisters. A música aparece ainda em filmes de Mickey Rooney, Jerry Lewis e dos irmãos Marx, dentre outras muitas aparições famosas. Certamente os memoráveis artistas não concordaram com a avaliação daquele que era chamado de “”A mais alta patente do Rádio”.
José Luís Rodrigues Calazans, nome de batismo de Jararaca, faleceu em 11 de outubro de 1977. Sua morte chegou a ser divulgada no jornal "The Daily News" apresentando-o como o famoso compositor gravado por Bing Crosby e Carmen Miranda.
Confira o vídeo com a versão gravada por Jararaca que conta com a participação especial do grande Almirante. Depois, a versão em inglês cantada pelo conjunto vocal The Andrews Sisters. Carmem Miranda não poderia faltar, no terceiro vídeo.Escolha a sua versão.
Confira o vídeo com a versão gravada por Jararaca que conta com a participação especial do grande Almirante. Depois, a versão em inglês cantada pelo conjunto vocal The Andrews Sisters. Carmem Miranda não poderia faltar, no terceiro vídeo.Escolha a sua versão.
Jararaca e Almirante
The Andrews Sisters
Carmem Miranda
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Henricão um gigante da música. Só vendo que beleza em uma Casinha da Marambaia.
Curiosidades da MPB.
Henrique Felipe da Costa, o Henricão (11/1/1908 Itapira, SP 11/6/1984 Rio de Janeiro, RJ) é mais um desses inúmeros casos de compositores de grandes sucessos que caem no esquecimento. Figura querida dos seus pares, o risonho cantor e também ator Henricão gostava muito de Carnaval, fala-se que é considerado o primeiro Rei Momo negro da história do Carnaval. O apelido vem da alta estatura. Também era um gigante na hora de compor. É autor de inúmeras músicas que se tornaram eternas, dentre elas "Está chegando a hora", um dos maiores sucessos da história do carnaval e até hoje cantada nos estádios brasileiros ou na despedidas de alguém. A Canção foi gravada por Carmem Costa, intérprete preferida do compositor, com quem chegou a formar dupla nos anos 40.
"Está chegando a hora", na verdade, é uma adaptação “Cielito Lindo”,uma antiga melodia do folclore mexicano. O compositor confessou que estava em Pernambuco e percebeu que a platéia gostava de cantar a música mexicana, escreveu uma nova letra que caiu de imediato no gosto do público, o que levou Ary Barroso a considerar plágio aquilo que, obviamente, é apenas uma versão da música.
Mas unanimidade mesmo na obra de Henricão é a adorável "Só vendo que beleza", parceria com Rubem Campos, gravado por Carmem Costa em 1942 e regravado por nomes de peso da MPB como Maria Bethânia, Elis Regina. O compositor conta que a inspiração para a música surgiu quando ouviu uma conversa de bar entre dois aspirantes a Fuzileiros Navais. O interessante é que a singeleza da letra, que retrata um ambiente bucólico, marcado de belezas naturais propícias ao romance, uma verdadeira fórmula da felicidade, foi contrastado pouco tempo depois pelo próprio Henricão ao compor “Casinha da Marambaia”, música que mostra um cenário pessimista e de destruição daquele belo cenário da música anterior. provavelmente uma forma do brilhante compositor pegar carona no sucesso da sua composição original. Compare as letras das músicas.
Só Vendo que Beleza - Henricão
Casinha da Marambaia - Carmem Costa
Fontes:
http://ocourodocabrito.blogspot.com/2009/05/tal-casinha-da-marambaia.html
Dicionário Cravo ALbim
http://cifrantiga2.blogspot.com/2006/10/henrico.html
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domingo, 12 de fevereiro de 2012
Frase do Dia. Fernando Pessoa
Acordarei de outra maneira,
Talvez corpo, talvez continuidade, talvez renovado.
Mas acordarei.
Se até os atomos não dormem, por que hei de ser eu só a dormir?"
(Fernando Pessoa)
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Lolita Rodigues a primeira cantora da televisão. Hino da Televisão.
Curiosidades da Música.
“Senhoras e Senhores, boa noite. A PRF-3-TV, Emissora Associada de São Paulo,
orgulhosamente apresenta neste momento o primeiro programa de televisão da
América latina”.
Com essas palavras a atriz Iara
Lins anunciava, fruto do empreendedorismo de Assis Chateaubriand, o início da
era da televisão no Brasil, com o Programa “TV na Taba”, dirigido
por Demirval Costa Lima e Cassiano Gabus Mendes, uma verdadeira mixórdia de atrações
como: música, dramaturgia, humor e dança. O evento histórico aconteceu às
22 horas do dia 18 de setembro de 1950.
Dentre os vários números do programa,
apresentado por Homero Silva, um viria a ser a primeira apresentação de uma
cantora na televisão brasileira. A honra caberia à cantora Hebe Camargo, que não
pode participar - alguns dizem que devido a um resfriado, outros que devido a um
compromisso já assumido anteriormente. Coube, então, a Lolita Rodrigues (foto) apresentar o número pioneiro: O “Hino da Televisão” composto por
Marcelo Tupinambá e Guilherme de Almeida.
A obra é pouco conhecida. Sua
letra utilizou argumentos exigidos por Chateaubriand que solicitou menção ao
índio, símbolo da TV recém criada, à televisão em cores que ele já antevia e à
bandeira de São Paulo.
Como todo hino, o da televisão também
ficou rebuscado e formal o que até hoje é motivo de risos para alguns
representantes daquele momento histórico, até mesmo da sua primeira intérprete.
Confira a peça na voz da própria Lolita.
Letra.
Hino da Televisão
(Marcelo Tupinambá e Guilherme de Almeida)Vingou como tudo vinga
no teu chão, Piratininga
A cruz que Anchieta plantou!
Pois, dir-se-á que ela hoje acena
Por uma altíssima antena
Em que o Cruzeiro pousou.
E te dá, num amuleto,
O vermelho, branco e preto
Das contas do teu colar.
E te mostra num espelho,
O preto, branco e vermelho,
Das penas do teu tocar.
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domingo, 5 de fevereiro de 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
3° Bigode Folia.
A Confraria do Bigode, grupo de amigos que se reune
costumeiramente no Bar do Bigode, na cidade 2000, se prepara para mais um
pré-carnaval. O 3° Bigode Folia acontece no dia 11 de fevereiro no Largo do
Bigode, na Cidade 2000. A edição desse
ano inova ao homenagear Zé Tarcísio, respeitado artista plástico cearense e
morador do bairro.
Repasso a convocação publicada no Bigode News, Veículo
midiático@eletrônico da Aliança Muquifiana Cearense – ALMUC ®
BigodE news®
Veículo midiático@eletrônico da Aliança Muquifiana Cearense – ALMUC ®
Confraria Bigodeana
“zBrincar é condição fundwmental para ser séri[”4Arquimedesm
3º BigodE folia
Cidade 2000 é Arte
70 anos de Zé Tarcísio
REALIZAÇÃO - Confraria Bigodeana - Bigode news®
CIDADE 2000 - Largo do Bigode - 11.02.2012 (passando o próximo sábado, no outro – 19h)
Vai sair o 3º Bigode folia! Dia 11 de fevereiro de 2012 a partir das 19h (passando o próximo sábado, no outro), debaixo da vareta do protuberante e arrojado maestro Bené, que comandará a Banda percu-soprante “Folia das Artes Bigodeanas” fazendo a grande festa.
O homenageado da vez: o fortalezense honorariamente aracatiense Zé Tarcísio (*), um ilustrérrimo multimídia habitante da 2000 que atingirá 70 (zetenta) anos de vida dedicada à pura arte. O Zé e suas técnicas já rodaram mundo em exposições de grande prestígio plástico, sendo alta e internacionalmente reconhecidos.
(*) “... A vida em Fortaleza prosseguia. Tarcísio conheceu o teatro em pequenas atividades da igreja. Encantou-se com as transmissões de rádio na vizinhança e, naqueles tempos, alimentou o sonho de ser radialista. Já desenhava e pintava, como aspirante autodidata a artista. Conheceu também pessoas que já tinham trilhado alguns passos no fazer artístico.
Em apenas uma semana de aula com Zenon Barreto, já pôde esboçar o desenho de seu futuro no mundo das artes plásticas. Naquela ocasião teve um encontro com Antônio Bandeira, que visitava Fortaleza. Ele o incentivou a mudar-se ao Rio de Janeiro, enquanto Zenon dizia: “Vá em frente!”, Bandeira repetia: “Procure um centro maior!”.
Zé Tarcísio chegou ao Rio de Janeiro em 1961, com 20 anos de idade. Tudo era novo, inclusive ele. De repente, todo o movimento cultural dos anos de 1960 surgiu ao seu alcance na grande cidade. E Fortaleza começou a parecer pequena demais para ele. Percebeu que o corre-corre da cidade grande, a concorrência e principalmente a possibilidade de adquirir conhecimentos mais cosmopolitas o fizeram falta quando vivia em Fortaleza.
Ao chegar ao Rio, matriculou-se no Colégio Marcílio Dias, como bolsista da seccional carioca do MEC, então Ministério da Educação e Cultura. Foi então que, num acaso, tornou-se escrevente datilógrafo daquele Ministério. ...
... Em 1980 esteve novamente em Fortaleza. Sua família estava instalada num bairro novo, a Cidade 2000. Percebeu que estava próximo o momento de voltar para o Ceará. “titia, Bibi e Marieta estavam velhas e precisavam de sua participação na casa.
Assim, deixou o atelier em Santa Teresa (Rio de Janeiro) e se transferiu para Fortaleza. Mas não abandonou seu ritmo de vida artística. Participava dos movimentos da cidade. Acabou montando um atelier na rua Dragão do Mar, na Praia de Iracema. Naquela época, o lugar era conhecido como zona do meretrício da cidade, havia ainda alguns escritórios de importação e exportação, lugar de passado glorioso. ...” (http://www.zetarcisio.art.br/ bio.htm).
Posição - A sede do Conglomerado Bigodeano está localizada no Largo do Bigode (Avenida Central Oeste, 39-A – Cidade 2000 – Fortaleza-Ceará-Brazil - CEP.: 60.190-611). Em caso de escassez de inteligência espacial, segue de forma mais detalhada: o Bar do Bigode, empresa-mãe da Holding Bigodeana, situa-se no entorno da praça principal da Cidade 2000, frente poente, ao lado da casa gastronômica “Boi nos Ares”, em diagonal-noroeste com o imóvel que abriga o repaginado 15º Distrito Policial - Altitude: 25m - Latitude: 3° 44' 58'' sul - Longitude: 38° 28' 16'' oeste - Velocidade do vento (na esquina): 7m/s - Temperatura média: 28° C - Umidade relativa do ar (média): 70%
Contatos para encomendas, reservas, agendamento de palestras e outros - Endereço eletrônico (imeio): confraria.bigodeana2000@yahoo. com.br • Unidade móvel de telefonia: (85) 8633.0767
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Saudações Bigodeanas!
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