A Vitória de Sebastian Vettel, ocorrida hoje, no GP de Abu Dhabi, e o conseqüente título de campeão mundial de formula 1 para o jovem alemão de 23 anos, traz um novo alento à desgastada competição.
Sempre fui um entusiasta de Fórmula 1, desde o tempo da bela Lotus Preta de Emerson Fittipaldi, lá pelo distante ano de 1972. Naquela época, com apenas 12 anos de idade, não perdia uma corrida sequer. Ultimamente, eu, como muitos, andava sem ânimo para assistir corridas, desde aquele ridículo e revoltante episódio da ultrapassagem facilitada por Massa, em favor do colega de equipe Fernando Alonso. Aquilo, para mim, decididamente, deixara de ser esporte.
Hoje, em companhia do meu amigo Pedro Silvestre, voltei a acompanhar uma corrida. Algo me dizia que iria “dar zebra".
Valeu a pena. Lavei a alma! Decididamente, é muito bom, para o futuro da formula 1, ver um título ser vencido por quem jogou limpo, sem a necessidade discutível, no plano ético, do “jogo de equipe” optado pela Ferrairi, onde um piloto passa pelo constrangimento de, perante milhões de espectadores, ceder a posição, duramente conquistada na pista, para o companheiro com maior possibilidade de conquistar o título.
Algumas vezes a estratégia do “jogo de equipe” dá certo, mas o fato é que, mesmo vencendo, fica um grande prejuízo para a imagem da marca e para o esporte.
Parabéns, portanto, à RBR. Fica a lição para a Ferrari. Quem sabe desta vez ela aprenda que é melhor perder com dignidade do que vencer com artifícios considerados, no mínimo, vergonhosos.
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