"[...] Não adianta apreender o futuro. Vivemos anos apreendendo um perigo imaginário que não acontece; somos surpreendidos por uma desgraça em que jamais havíamos pensado. A sabedoria está em pôr o coração à larga e entregar a alma a Deus [...]"
Extraído da crônica "Momentos inesquecíveis", publicado no "O globlo", em 1957.No texto, o poeta fala da juventude, quando tinha tuberculose, e do terror que tinha em morrer sem a mão do seu pai, em um local distante. O poeta, após entender a lição acima, perdeu o medo e viajou para a Suiça. Complementa. "[...] Não morri lá. Não morrerei com a mão do meu pai. Ele é que morreu com a sua mão na minha. Eis o momento mais inesquecível."
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