sexta-feira, 9 de maio de 2014

Jair Rodrigues. O adeus ao menino de 75 anos.



“Tristeza, por favor, vá embora,
  Minha alma que chora...”

Em qualquer livro de história da Música Popular Brasileira, o nome de Jair Rodrigues está e sempre estará presente com destaque, justo reconhecimento à brilhante trajetória de um dos artistas mais queridos do Brasil.

Ficará na memória dos amantes da música as cenas do seu memorável programa na TV Record “O Fino da Bossa” em que dividia palco com Elis Regina, em meados dos anos 1960. Ficará também nos anais da MPB a sua apoteótica vitória no II Festival de Música Popular Brasileira, em 1966, defendendo a música “Disparada”, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, que ele dizia ser a música da sua vida. E o que dizer da sua inovação, cantando e gesticulando com as mãos  o samba “Deixa isso pra lá” que alguns arriscam em considerar o primeiro Rap gravado no mundo. Naquele tempo eu era garoto de calças curtas, pouco mais de seis anos de idade, mas ficou marcado na minha memória os seus divertidos trejeitos, interpretando aquela, então para mim, estranha música, que logo viraria febre no Brasil. 

Realmente, tristeza, para Jair Rodrigues, só na letra de um outro grande sucesso da sua carreira - o samba “Tristeza”. Com a sua morte, ocorrida ontem  (08/05/2014), a música brasileira fica mais pobre e também mais triste. Vamos sentir, com certeza, saudade do seu eterno bom humor e suas gaiatices, marca registrada do menino alegre de 75 anos que hoje nos deixa.





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