Curiosidades da Música Popular brasileira.
Em 1940, Roberto Martins (foto) compôs uma Batucada com o título “Dei,dei, quem mandou você dar”. Com o objetivo de conseguir uma gravação, Roberto apresentou o samba para Braguinha que não aprovou a letra argumentando que os versos lembravam um sucesso de Ary Barroso “Eu dei, o que foi que você deu meu bem” e sugeriu a alteração na letra para "Cai, cai, quem mandou escorregar".
Surgia ali uma das mais conhecidas músicas de carnaval do Brasil, gravada em diversos países como: Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México e Japão.
Comento: Roberto Martins, ao aceitar a sugestão de Braguinha, viu o seu samba se tornar um dos maiores sucessos da MPB no Brasil e no exterior.
A música foi gravada originalmente por Joel & Gaúcho, com acompanhamento de Fon-Fon & Sua Orquestra, para o Carnaval de 1940. Posteriormente, foi incluída no filme brasileiro "Laranja da China" e no filme "That Night in Rio (Uma Noite no Rio)", de 1941, interpretado por Carmem Miranda e o conjunto Bando da Lua e, em 1944, foi gravada pelo conjunto “As Três Marias”, formado pelas cantoras: Marília Baptista, Salomé Cotelli e Bidú Reis.
Braguinha, de acordo com o compositor do samba, dispensou a parceria na música. A favor de Roberto Martins existe o fato de ter colaborado em várias canções sem exigir a parceria. Esta afirmação é confirmada por Mário Lago que, que por sinal, teve ajuda de Roberto na música Aurora, sem exigir, a exemplo de Braguinha, a devida parceria.
Outro fato curioso a respeito da música envolveu o grande cantor Francisco Alves. O fato foi relatado por Roberto Martins e publicado no livro “Música Popular Brasileira - Histórias da sua Gente”, do historiador da Música Popular Brasileira Renato Vivacqua:
"... Brigamos por causa da música Cai, cai (...) que entreguei ao Joel e Gaúcho para gravarem. Chico que era da mesma gravadora ficou sabendo pelo editor Mangione da existência da música e se interessou em gravá-la. Este me comunicou o fato, mas eu queria a composição gravada pela dupla. Mangione até insinuou que esta poderia ser afastada. Quando Chico me procurou cantei-lhe a música sem nenhuma inspiração, desafinando propositadamente. Ele achou horrível. Depois que estourou, percebeu que tinha sido ludibriado por mim e queria sair no braço, me chamou de moleque: ‘quer ser mais malandro do que eu que sou da Lapa’ ' ".
Surgia ali uma das mais conhecidas músicas de carnaval do Brasil, gravada em diversos países como: Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México e Japão.
Comento: Roberto Martins, ao aceitar a sugestão de Braguinha, viu o seu samba se tornar um dos maiores sucessos da MPB no Brasil e no exterior.
A música foi gravada originalmente por Joel & Gaúcho, com acompanhamento de Fon-Fon & Sua Orquestra, para o Carnaval de 1940. Posteriormente, foi incluída no filme brasileiro "Laranja da China" e no filme "That Night in Rio (Uma Noite no Rio)", de 1941, interpretado por Carmem Miranda e o conjunto Bando da Lua e, em 1944, foi gravada pelo conjunto “As Três Marias”, formado pelas cantoras: Marília Baptista, Salomé Cotelli e Bidú Reis.
Braguinha, de acordo com o compositor do samba, dispensou a parceria na música. A favor de Roberto Martins existe o fato de ter colaborado em várias canções sem exigir a parceria. Esta afirmação é confirmada por Mário Lago que, que por sinal, teve ajuda de Roberto na música Aurora, sem exigir, a exemplo de Braguinha, a devida parceria.
Outro fato curioso a respeito da música envolveu o grande cantor Francisco Alves. O fato foi relatado por Roberto Martins e publicado no livro “Música Popular Brasileira - Histórias da sua Gente”, do historiador da Música Popular Brasileira Renato Vivacqua:
"... Brigamos por causa da música Cai, cai (...) que entreguei ao Joel e Gaúcho para gravarem. Chico que era da mesma gravadora ficou sabendo pelo editor Mangione da existência da música e se interessou em gravá-la. Este me comunicou o fato, mas eu queria a composição gravada pela dupla. Mangione até insinuou que esta poderia ser afastada. Quando Chico me procurou cantei-lhe a música sem nenhuma inspiração, desafinando propositadamente. Ele achou horrível. Depois que estourou, percebeu que tinha sido ludibriado por mim e queria sair no braço, me chamou de moleque: ‘quer ser mais malandro do que eu que sou da Lapa’ ' ".
Fontes:
Vivacqua, Renato, “Música Popular Brasileira - Histórias da sua Gente,Editora Thesaurus, 1ª edição, 1992, 154 páginas
Gomes,Bruno Ferreira, Custódio Mesquita: Prazer em conhecê-lo, Editora Funarte,1986,134 páginas
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