Como sândalo humilde que perfuma
O ferro do machado que lhe corta,
Eu hei de ter minha alma sempre morta
Mas não me vingarei de coisa alguma.
Se voltares um dia à minha porta,
Tangida pela fome e pela bruma,
Em vez da ingratidão, que desconforta,
Terás um leito sobre um chão de pluma.
E em troca dos desgostos que me deste,
Mais carinho terás do que tiveste,
E os meus beijos serão multiplicados.
Para os que voltam pelo amor vencidos,
A vingança maior dos ofendidos
É saber abraçar os humilhados.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
esse poema nao esta como o original.
ResponderExcluiresse poema num e verdadeiro pq esta diferente do original conheçe pq sou de terra d rogaciano leite e sim tenho o livro dele no qual o poema e difenrete deste q esta publicado aqui ta certo e descupas por qualquer coisa!!!!!
ResponderExcluirPostem o original,eu também sou da terra de Rogaciano e gostaria de ver o original,obrigada.
ResponderExcluirComo sândalo humilde que perfuma
ResponderExcluirO ferro do machado que lhe corta,
Eu hei de ter minha alma sempre morta
Mas não me vingarei de coisa alguma.
Se algum dia perdida pela bruma
Resolveres bater à minha porta
Em vez da ingratidão, que desconforta,
Terás um leito sobre um chão de pluma.
E em troca dos desgostos que me deste,
Mais carinho terás do que tiveste,
E os meus beijos serão multiplicados.
Para os que voltam pelo amor vencidos,
A vingança maior dos ofendidos
É saber abraçar os humilhados.
Em vez de solidão que desconforta terás um leito sobre um chão de pluma
ResponderExcluir