terça-feira, 4 de maio de 2010

SE VOLTARES – ROGACIANO LEITE.

Como sândalo humilde que perfuma
O ferro do machado que lhe corta,
Eu hei de ter minha alma sempre morta
Mas não me vingarei de coisa alguma.

Se voltares um dia à minha porta,
Tangida pela fome e pela bruma,
Em vez da ingratidão, que desconforta,
Terás um leito sobre um chão de pluma.

E em troca dos desgostos que me deste,
Mais carinho terás do que tiveste,
E os meus beijos serão multiplicados.

Para os que voltam pelo amor vencidos,
A vingança maior dos ofendidos
É saber abraçar os humilhados. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

5 comentários:

  1. esse poema nao esta como o original.

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  2. esse poema num e verdadeiro pq esta diferente do original conheçe pq sou de terra d rogaciano leite e sim tenho o livro dele no qual o poema e difenrete deste q esta publicado aqui ta certo e descupas por qualquer coisa!!!!!

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  3. Postem o original,eu também sou da terra de Rogaciano e gostaria de ver o original,obrigada.

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  4. Como sândalo humilde que perfuma
    O ferro do machado que lhe corta,
    Eu hei de ter minha alma sempre morta
    Mas não me vingarei de coisa alguma.

    Se algum dia perdida pela bruma
    Resolveres bater à minha porta
    Em vez da ingratidão, que desconforta,
    Terás um leito sobre um chão de pluma.

    E em troca dos desgostos que me deste,
    Mais carinho terás do que tiveste,
    E os meus beijos serão multiplicados.

    Para os que voltam pelo amor vencidos,
    A vingança maior dos ofendidos
    É saber abraçar os humilhados.

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  5. Em vez de solidão que desconforta terás um leito sobre um chão de pluma

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