sábado, 23 de outubro de 2010

A Bolinha de Papel de Geraldo Pereira. Esta é a que interessa.

Esta semana, em decorrência da campanha eleitoral de 2010, a bolinha de papel virou um dos assuntos mais comentados na blogosfera. Na verdade, os excessos de grupos manifestantes contra candidatos seriam de total irrelevância, não fosse o festival de proselitismo, de tudo que é lado, que infesta esta eleição, inclusive da grande imprensa. Esta, lamentavelmente, anda cada vez mais engajada e parecendo pouco preocupada com o desgaste que o excesso de parcialidade, em favor deste ou daquele candidato, já vem causando a sua imagem.

Ouça, em contraponto ao festival de bobagens que assola nossa política, a música “Bolinha de Papel”. Um clássico do mineiro Geraldo Pereira, considerado um dos grandes compositores brasileiros e um dos mais legítimos representantes do chamado samba teleco-teco.

Esta bolinha, sim! Merece atenção, portanto, disponibilizei três versões de uma música que na década de quarenta, já apresentava sinais das inovações rítmicas que ficariam famosas no final da década de cinquenta. A primeira versão é a dos Anjos do Inferno , gravada em 1945. A segunda  é de João Gilberto. Acrescentei, como complemento, uma versão caseira que vi no Youtube e gostei, cantada por Toninho, (não tenho maiores referências). 

João Gilberto, por sinal, é um admirador declarado de Geraldo Pereira. Considerava o mineiro inovador na música popular brasileira, na distante década de 1940.

Escolha a sua versão.



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