Um estudo realizado na Itália com base na análise das confissões dos fiéis da igreja católica e confirmado pelo vaticano, levanta que a soberba é o pecado mais comum entre as mulheres, enquanto a luxúria é o mais frequente entre os homens. No lado masculino, a gula e preguiça aparecem logo em seguida. Já em relação as mulheres, depois da soberba, vem a inveja e a ira.
O estudo foi realizada pelo padre jesuíta e professor Roberto Busa, de 96 anos. O resultado foi comentado pelo monsenhor Wojciech Giertych, teólogo pessoal do papa Bento XVI, no jornal do Vaticano L'Osservatore Romano, e publicado pela BBC.
"Os homens e as mulheres pecam de maneira diferente", escreveu Giertych. "Quando olhamos os vícios do ponto-de-vista das dificuldades que eles criam, descobrimos que as experiências masculinas são bastante distintas das femininas."
Os pecados capitais, ao contrário do que se imagina, não foram definidos pela Igreja católica e não estão registrados, pelo menos explicitamente, na Bíblia, antecedem, portanto, em muito o cristianismo.
Os sete pecados capitais só foram enumerados e agrupados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo, quando pontuou os vícios da humanidade como capitais e origens de todos os outros, mas a doutrina encontrou maior profundidade na Igreja Católica no século 13, com a Suma Teológica, publicada pelo teólogo São Tomás de Aquino que metodicamente explicou detalhadamente cada um deles, mostrando a razão desses vícios serem capitais.
De acordo com Fernando Altemeyer, teólogo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), capital vem do latim caput (cabeça), significando que esses sete são como mães de todos os outros pecados.
Os sete pecados capitais são:
1 - GULA
A busca incessante aos prazeres da comida e da bebida gera o embrutecimento do homem, de acordo com a teologia moral.
2 - AVAREZA
É o desejo exagerado pelos bens materiais, o que hoje se manifesta principalmente em relação ao dinheiro. Gera a injustiça e a fraude, entre outros males.
3 - INVEJA
Incorremos nesse vício quando desejamos os bens que outros possuem, o que causa tristeza, rancor e ressentimento.
4 - IRA
A ira é a força que permite atacar um mal adverso. "A força da ira é a autêntica força de defesa e de resistência da alma", dizia São Tomás de Aquino. O mal advém de seu uso descontrolado, o que gera ódio e assassinato.
5 - PREGUIÇA
A imagem de uma pessoa dormindo em plena igreja representa a recusa em aceitar-se o esforço necessário para a união com Deus. Tal atitude, fruto da falta de amor ao bem, resulta em danos diversos, como perda de tempo o desinteresse pela vida.
6 - LUXÚRIA
Trata-se da entrega mundana, descontrolada e irracional aos prazeres corporais. Representa uma oposição direta ao cultivo dos valores do espírito, que se fundamentamna crença de que o verdadeiro prazer se encontra na conquista da graça e do perdão divinos.
7 - SOBERBA
Considerada a fonte de todos os pecados. Segundo a Igreja, todo erro de conduta pressupõe uma afirmação do ego em oposição ao Criador, como se o homem, com tal postura, afirmasse para si e para o mundo que seria o receptáculo da verdade, e não Deus.
"Os homens e as mulheres pecam de maneira diferente", escreveu Giertych. "Quando olhamos os vícios do ponto-de-vista das dificuldades que eles criam, descobrimos que as experiências masculinas são bastante distintas das femininas."
Os pecados capitais, ao contrário do que se imagina, não foram definidos pela Igreja católica e não estão registrados, pelo menos explicitamente, na Bíblia, antecedem, portanto, em muito o cristianismo.
Os sete pecados capitais só foram enumerados e agrupados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo, quando pontuou os vícios da humanidade como capitais e origens de todos os outros, mas a doutrina encontrou maior profundidade na Igreja Católica no século 13, com a Suma Teológica, publicada pelo teólogo São Tomás de Aquino que metodicamente explicou detalhadamente cada um deles, mostrando a razão desses vícios serem capitais.
De acordo com Fernando Altemeyer, teólogo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), capital vem do latim caput (cabeça), significando que esses sete são como mães de todos os outros pecados.
Os sete pecados capitais são:
1 - GULA
A busca incessante aos prazeres da comida e da bebida gera o embrutecimento do homem, de acordo com a teologia moral.
2 - AVAREZA
É o desejo exagerado pelos bens materiais, o que hoje se manifesta principalmente em relação ao dinheiro. Gera a injustiça e a fraude, entre outros males.
3 - INVEJA
Incorremos nesse vício quando desejamos os bens que outros possuem, o que causa tristeza, rancor e ressentimento.
4 - IRA
A ira é a força que permite atacar um mal adverso. "A força da ira é a autêntica força de defesa e de resistência da alma", dizia São Tomás de Aquino. O mal advém de seu uso descontrolado, o que gera ódio e assassinato.
5 - PREGUIÇA
A imagem de uma pessoa dormindo em plena igreja representa a recusa em aceitar-se o esforço necessário para a união com Deus. Tal atitude, fruto da falta de amor ao bem, resulta em danos diversos, como perda de tempo o desinteresse pela vida.
6 - LUXÚRIA
Trata-se da entrega mundana, descontrolada e irracional aos prazeres corporais. Representa uma oposição direta ao cultivo dos valores do espírito, que se fundamentamna crença de que o verdadeiro prazer se encontra na conquista da graça e do perdão divinos.
7 - SOBERBA
Considerada a fonte de todos os pecados. Segundo a Igreja, todo erro de conduta pressupõe uma afirmação do ego em oposição ao Criador, como se o homem, com tal postura, afirmasse para si e para o mundo que seria o receptáculo da verdade, e não Deus.
caro dr zem,
ResponderExcluira adoção dos pecados capitais pelos doutores da igreja no longíncuo século dezesseis, em linhas gerais, espelha a visão totalizante de uma religião monoteísta em franca expansão.
tais pecados nada mais são do que características humanas de nossa própria espécie, desenvolvidas que foram ao longo da velha evolução explicada por darwin.
abçs