Na última segunda-feira, um deste jornalistas esportivo, que, a exemplo dos comentarístas políticos, infestam a mídia, publicou, em seu blog, hospedado no Jornal O Globo, um artigo eivado de críticas ao técnico Dunga. O profissional buscava defender, de forma corporativa e deselegante, o colega Alex Escobar, do mesmo grupo de comunicação, que havia sido destratado pelo técnico da seleção brasileira, no dia anterior.
Não vou entrar no mérito da ridícula quebra de braço entre o mais poderoso grupo de comunicação do país e o técnico da seleção, uma espécie de luta de Davi contra Golias, com conotação de interesses econômicos contrariados. O que me chamou a atenção, na verdade, foi uma frase do texto que antigamente passaria despercebida.
Se referindo a Dunga, o reporter disparou esta pérola: ”... O que ele tem, de fato, a dizer, não para nós, jornalistas, mas para os leitores, telespectadores e ouvintes que representamos — os torcedores, enfim? [...]”.
Não sei se foi intencional, ato falho ou simples infelicidade de texto, mas repare que o jornalista proclama, de forma pretensiosa, sua categoria profissional como representantes dos “leitores, telespectadores e ouvintes”.
Há de se questionar por que, cargas d’água, este cidadão se acha representante do povo. Este tipo de comportamento, infelizmente, não parece ser uma exceção na mídia, que ainda não percebeu a mudança no modelo de comunicação em tempos de Internet, onde o contraponto é disparado em uma velocidade incrível, nos inúmeros blogs e sites de relacionamentos espalhados na blogosfera.
O país não mais está em regime de ditadura. Naquele tempo, realmente, a mídia tinha este importante papel de defensor da população. Era um período de arbítrio, onde o cidadão não podia se expressar e, efetivamente, alguns jornalistas tiveram importante papel, funcionando como uma espécie de porta-voz da população.
Agora, em um mundo livre e de interatividade, o leitor não mais cai na conversa fiada de ser tutelado por jornalista. Já percebeu que esses profissionais são simples seres humanos com defeitos e interesses semelhantes ao de qualquer outro grupo.
Pela quantidade de críticas ao texto do profissional esportivo, emitidas pelos seus supostos representados, é de se inferir que a maioria dos leitores não mais dá procuração aos pretensiosos jornalistas para se julgarem seus representantes... Nem eu.
Não vou entrar no mérito da ridícula quebra de braço entre o mais poderoso grupo de comunicação do país e o técnico da seleção, uma espécie de luta de Davi contra Golias, com conotação de interesses econômicos contrariados. O que me chamou a atenção, na verdade, foi uma frase do texto que antigamente passaria despercebida.
Se referindo a Dunga, o reporter disparou esta pérola: ”... O que ele tem, de fato, a dizer, não para nós, jornalistas, mas para os leitores, telespectadores e ouvintes que representamos — os torcedores, enfim? [...]”.
Não sei se foi intencional, ato falho ou simples infelicidade de texto, mas repare que o jornalista proclama, de forma pretensiosa, sua categoria profissional como representantes dos “leitores, telespectadores e ouvintes”.
Há de se questionar por que, cargas d’água, este cidadão se acha representante do povo. Este tipo de comportamento, infelizmente, não parece ser uma exceção na mídia, que ainda não percebeu a mudança no modelo de comunicação em tempos de Internet, onde o contraponto é disparado em uma velocidade incrível, nos inúmeros blogs e sites de relacionamentos espalhados na blogosfera.
O país não mais está em regime de ditadura. Naquele tempo, realmente, a mídia tinha este importante papel de defensor da população. Era um período de arbítrio, onde o cidadão não podia se expressar e, efetivamente, alguns jornalistas tiveram importante papel, funcionando como uma espécie de porta-voz da população.
Agora, em um mundo livre e de interatividade, o leitor não mais cai na conversa fiada de ser tutelado por jornalista. Já percebeu que esses profissionais são simples seres humanos com defeitos e interesses semelhantes ao de qualquer outro grupo.
Pela quantidade de críticas ao texto do profissional esportivo, emitidas pelos seus supostos representados, é de se inferir que a maioria dos leitores não mais dá procuração aos pretensiosos jornalistas para se julgarem seus representantes... Nem eu.
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