E a imagem de Israel, pelo menos para a opinião pública, está cada vez mais no fundo do poço.
Não deu sequer tempo para recuperação do choque da visão de crianças e mulheres trucidadas nos ataques desproporcionais dos israelenses à Faixa de Gaza, ocorridos no inicio de 2009 e somos, agora, surpreendidos com mais uma ação violenta e desarrazoada dos dirigentes israelenses: o ataque a uma frota com ajuda humanitária, culminando com os assassinatos de ativistas defensores do fim do embargo à Faixa de Gaza, em plenas águas internacionais, por parte de tropas do exército israelenses.
A culpa das barbaridades aponta para os dirigentes daquele país, pois não acredito que o povo israelense defenda tamanho absurdo. Israel foi vítima de um holocausto e está localizado em uma zona turbulenta. É compreensivo que tenha direito a se defender. Mas Gaza já está sendo considerada uma espécie de campo de concentração por muita gente no mundo. Neste contexto, com os ataques desproporcionais, Israel perde totalmente a razão e apoio da opinião pública ao optar pela violência como único recurso para se proteger, ignorando, inclusive, princípios fundamentais das leis internacionais.
O pior é que para justificar as atrocidades os representantes do país usam o velho e surrado escudo do combate ao terrorismo, uma espécie de passe livre para matar, mesmo que isso afronte os direitos humanos e provoque a indignação da opinião pública mundial e, agora, a interna.
A trapalhada de chamar uma missão humanitária, com a presença de uma detentora de um Prêmio Nobel de Paz, um ex-embaixador dos Estados Unidos, uma cineasta, dentre outros cidadãos insuspeitos, de terroristas, por ferir a inteligência de qualquer cidadão mediano, soa para a opinião pública, no mínimo, como cinismo. Não satisfeito, continuaram a trapalhada, tachando a condenação da ONU de hipócrita, mesmo sabendo que os termos da condenação haviam sido absurdamente amenizados pelos Estados Unidos.
Tal posicionamento, pelo despropósito, coloca suspeitas e lança dúvidas na credibilidade de argumentos anteriores utilizados pelo país para justificar ataques violentos. Desde quando Israel, mesmo que pressionado pela comunidade internacional, liberta terrorista tão facilmente como vem fazendo com os ativistas agredidos? A tática de defesa diplomática Israelense apenas demonstra o desprezo dos dirigentes fundamentalistas daquele país para com a comunidade internacional e aos princípios básicos do Direito Internacional.
Chega de violência! Enquanto os Estados Unidos continuarem protegendo diplomaticamente os excessos de Israel a paz não será alcançada. O oriente médio não será pacificado tentando deter apenas os fundamentalistas islâmicos. Israel tem seus extremistas e o pior, tomando decisões malucas como a desta última segunda-feira, portanto, também deve ser questionado.
Fica a pergunta: até quando a hipocrisia das relações internacionais irá permitir embargos desumanos e assassinatos de civis em nome da proteção de um país?
Não deu sequer tempo para recuperação do choque da visão de crianças e mulheres trucidadas nos ataques desproporcionais dos israelenses à Faixa de Gaza, ocorridos no inicio de 2009 e somos, agora, surpreendidos com mais uma ação violenta e desarrazoada dos dirigentes israelenses: o ataque a uma frota com ajuda humanitária, culminando com os assassinatos de ativistas defensores do fim do embargo à Faixa de Gaza, em plenas águas internacionais, por parte de tropas do exército israelenses.
A culpa das barbaridades aponta para os dirigentes daquele país, pois não acredito que o povo israelense defenda tamanho absurdo. Israel foi vítima de um holocausto e está localizado em uma zona turbulenta. É compreensivo que tenha direito a se defender. Mas Gaza já está sendo considerada uma espécie de campo de concentração por muita gente no mundo. Neste contexto, com os ataques desproporcionais, Israel perde totalmente a razão e apoio da opinião pública ao optar pela violência como único recurso para se proteger, ignorando, inclusive, princípios fundamentais das leis internacionais.
O pior é que para justificar as atrocidades os representantes do país usam o velho e surrado escudo do combate ao terrorismo, uma espécie de passe livre para matar, mesmo que isso afronte os direitos humanos e provoque a indignação da opinião pública mundial e, agora, a interna.
A trapalhada de chamar uma missão humanitária, com a presença de uma detentora de um Prêmio Nobel de Paz, um ex-embaixador dos Estados Unidos, uma cineasta, dentre outros cidadãos insuspeitos, de terroristas, por ferir a inteligência de qualquer cidadão mediano, soa para a opinião pública, no mínimo, como cinismo. Não satisfeito, continuaram a trapalhada, tachando a condenação da ONU de hipócrita, mesmo sabendo que os termos da condenação haviam sido absurdamente amenizados pelos Estados Unidos.
Tal posicionamento, pelo despropósito, coloca suspeitas e lança dúvidas na credibilidade de argumentos anteriores utilizados pelo país para justificar ataques violentos. Desde quando Israel, mesmo que pressionado pela comunidade internacional, liberta terrorista tão facilmente como vem fazendo com os ativistas agredidos? A tática de defesa diplomática Israelense apenas demonstra o desprezo dos dirigentes fundamentalistas daquele país para com a comunidade internacional e aos princípios básicos do Direito Internacional.
Chega de violência! Enquanto os Estados Unidos continuarem protegendo diplomaticamente os excessos de Israel a paz não será alcançada. O oriente médio não será pacificado tentando deter apenas os fundamentalistas islâmicos. Israel tem seus extremistas e o pior, tomando decisões malucas como a desta última segunda-feira, portanto, também deve ser questionado.
Fica a pergunta: até quando a hipocrisia das relações internacionais irá permitir embargos desumanos e assassinatos de civis em nome da proteção de um país?
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