A Polícia Suíça emitiu o primeiro comunicado acerca do ataque à brasileira Paula Oliveira, praticado por três suposto seguidores do nazismo. O relatório lança dúvidas sobre a versão da advogada e diz: “as circunstâncias dos ferimentos não estão claras”, evitando classificar o fato como ataque racista. Em relação às centenas de cortes no corpo da vítima, de acordo com o publicado na imprensa brasileira, o relatório informa apenas a existência de vários ferimentos em forma de letras, evitando citar que compunham a sigla do SVP – partido extremista de direita.
A família, indignada, considerou a declaração como hipócrita e desferiu fortes críticas ao comportamento da polícia suíça que no início das investigações pressionou a brasileira, ameaçando-a de prisão caso estivesse mentindo.
Neste imbróglio, o deputado pelo SVP, (sigla alemã para Schweizerische Volkspartei), Oskar Freysinger, declarou "não se pode excluir a possibilidade de autoflagelação","Se essas pessoas são de fato do partido, serão expulsas, mas primeiro precisamos saber se tudo isso de fato ocorreu", dando pistas de qual será a linha de defesa do Partido.
Na Suíça, racismo é crime previsto no artigo 261 bis do Código Penal. A Comissão Federal contra o Racismo (CFR), instituída em 1995, registrou 355 denúncias entre 1995 e 2006 junto às autoridades competentes. Mas a grande maioria das vezes, os casos não são denunciados. A este respeito, Doris Angst, secretária executiva da Comissão Federal contra o Racismo, órgão extraparlamentar de vigilância na Suíça, declarou ao sítio swissinfo.ch: "A radicalização do debate político, com propostas contra os estrangeiros, especialmente durante certas campanhas, estimula e legitima atos violentos",veja a matéria completa aqui.
Concluindo: Vamos aguardar o resultado final da investigação e esperamos celeridade da polícia suíça. O caso lançou luzes sobre a onda real de xenofobia que assola o mundo e, nesse contexto, uma parcela considerável dos suíços, independentemente do caso em questão, vem apresentado sinais de que está aderindo a este modelo repugnante de perseguição a imigrantes ao apoiar ,pelo voto, o discurso dos extremistas. Os cartazes e a propaganda do SVP contra os estrangeiros são racistas, fere o princípio da dignidade humana e, não tenho dúvidas, servem de combustível à onda de violência xenófoba espalhada pelo mundo desenvolvido.
A família, indignada, considerou a declaração como hipócrita e desferiu fortes críticas ao comportamento da polícia suíça que no início das investigações pressionou a brasileira, ameaçando-a de prisão caso estivesse mentindo.
Neste imbróglio, o deputado pelo SVP, (sigla alemã para Schweizerische Volkspartei), Oskar Freysinger, declarou "não se pode excluir a possibilidade de autoflagelação","Se essas pessoas são de fato do partido, serão expulsas, mas primeiro precisamos saber se tudo isso de fato ocorreu", dando pistas de qual será a linha de defesa do Partido.
Na Suíça, racismo é crime previsto no artigo 261 bis do Código Penal. A Comissão Federal contra o Racismo (CFR), instituída em 1995, registrou 355 denúncias entre 1995 e 2006 junto às autoridades competentes. Mas a grande maioria das vezes, os casos não são denunciados. A este respeito, Doris Angst, secretária executiva da Comissão Federal contra o Racismo, órgão extraparlamentar de vigilância na Suíça, declarou ao sítio swissinfo.ch: "A radicalização do debate político, com propostas contra os estrangeiros, especialmente durante certas campanhas, estimula e legitima atos violentos",veja a matéria completa aqui.
Concluindo: Vamos aguardar o resultado final da investigação e esperamos celeridade da polícia suíça. O caso lançou luzes sobre a onda real de xenofobia que assola o mundo e, nesse contexto, uma parcela considerável dos suíços, independentemente do caso em questão, vem apresentado sinais de que está aderindo a este modelo repugnante de perseguição a imigrantes ao apoiar ,pelo voto, o discurso dos extremistas. Os cartazes e a propaganda do SVP contra os estrangeiros são racistas, fere o princípio da dignidade humana e, não tenho dúvidas, servem de combustível à onda de violência xenófoba espalhada pelo mundo desenvolvido.
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Me parece que esse partido neonazista SVP tem muito poder na Suiça, o que me faz crer que dificilmente esse caso não será acobertado por autoridades corruptas e que falsas evidências que criminalizem a brasileira não aparecerão em breve.
ResponderExcluirGostaria de acreditar que os atos e os comentários do Estado representado pela força policial são apenas "cautelosos", porém a única certeza que tive até agora foi da legalização de um partido claramente xenofóbico.
ResponderExcluirÉ, melei a vara. Como diria o mestre Falcão, se eu fosse 10, juntaria os 10 e dava uma vaia em mim mesmo!
ResponderExcluircaro blogueiro,
ResponderExcluireita, rapaz, a moça, infelizmente para nosotros, é doida de pedra de acordo com a linha de defesa de seu advogado.
muito neguim da grande imprensa e da blogosfera embarcaram numa paranóia que tentaram, sem sucesso, abalar até as relações diplomáticas com a suíça velha de guerra. também conhecida pelos queijos, relógios e caixa-fortes de grana de qualquer origem e espécie.
o fato é que, desde o início, era um corriqueiro caso de polícia.
já a xenofobia, associada ao dito caso, aí sim, deverá ser tratado como caso político.
abçs