Curiosidades da Música Popular Brasileira.
O primeiro disco brasileiro foi gravado em 1902, pelo cantor Manuel Pedro dos Santos, mais conhecido como Bahiano (1870-1944), natural de Santo Amaro da Purificação, terra dos também baianos: Caetano Veloso e Maria Bethania.
Bahiano (foto) entrou para história da música brasileira ao gravar o Lundu “Isto é Bom”, de autoria do compositor Xisto da Bahia (1841-1894), por decorrência, o primeiro compositor a ter uma música gravada no Brasil.
Comento: O disco foi lançado comercialmente pela Casa Edison do Rio de Janeiro, do empresário de origem Tcheca Fred Figner (1866-1946), que depois viria a criar a famosa gravadora Odeon.
Os discos, na época, eram feitos de ceras de carnaúba e reproduzidos em gramofones que funcionavam a corda. Para gravar era utilizada apenas a energia mecânica, os cantores deviam ter vozes potentes e cantavam praticamente gritando para terem suas vozes captadas pelas máquinas de gravação.
Apesar de ser atribuída a Bahiano a honra de ser o primeiro a gravar um disco no Brasil – o N° de série do seu disco Zon-O-Phone era 10.001 - no ano de 1902 também foram lançados, simultaneamente, várias chapas para gramofones - um total de 228 - interpretados, na maioria das vezes, além de Bahiano, por Cadete, outro famoso cantor da época, e pela Banda de música do Corpo de Bombeiros. Existe ainda, no mesmo período, registro de 14 discursos de personalidades, estes lidos por locutores da casa.
O áudio abaixo apresenta a gravação pioneira de “Isto é Bom”. A qualidade da gravação é precária, mas apaixonante pelo seu valor histórico.
Fontes: História da ODEON (cedido gentilmente pelo meu amigo Carlos Anselmo)
Uma história da música Popular Brasileira. Severiano,Jairo. Editora 34 Ltda.
O primeiro disco brasileiro foi gravado em 1902, pelo cantor Manuel Pedro dos Santos, mais conhecido como Bahiano (1870-1944), natural de Santo Amaro da Purificação, terra dos também baianos: Caetano Veloso e Maria Bethania.

Comento: O disco foi lançado comercialmente pela Casa Edison do Rio de Janeiro, do empresário de origem Tcheca Fred Figner (1866-1946), que depois viria a criar a famosa gravadora Odeon.
Os discos, na época, eram feitos de ceras de carnaúba e reproduzidos em gramofones que funcionavam a corda. Para gravar era utilizada apenas a energia mecânica, os cantores deviam ter vozes potentes e cantavam praticamente gritando para terem suas vozes captadas pelas máquinas de gravação.
Apesar de ser atribuída a Bahiano a honra de ser o primeiro a gravar um disco no Brasil – o N° de série do seu disco Zon-O-Phone era 10.001 - no ano de 1902 também foram lançados, simultaneamente, várias chapas para gramofones - um total de 228 - interpretados, na maioria das vezes, além de Bahiano, por Cadete, outro famoso cantor da época, e pela Banda de música do Corpo de Bombeiros. Existe ainda, no mesmo período, registro de 14 discursos de personalidades, estes lidos por locutores da casa.
O áudio abaixo apresenta a gravação pioneira de “Isto é Bom”. A qualidade da gravação é precária, mas apaixonante pelo seu valor histórico.
Fontes: História da ODEON (cedido gentilmente pelo meu amigo Carlos Anselmo)
Uma história da música Popular Brasileira. Severiano,Jairo. Editora 34 Ltda.

aletra e ruim mas amelodia ate que vai
ResponderExcluirQuantas copias foram feitas?
ResponderExcluirPooo bota games nao coloca isso de musica nao :/
ResponderExcluirMuito Bom Gosteiii..!
ResponderExcluirMuito bomm Gostei esse dai e do bom..!
ResponderExcluirOi Ricardo, estava fazendo uma pesquisa e me deparei com essa matéria. Gostei tanto que compartilhei o link no facebook.
ResponderExcluirMoro no Rio e fiquei fã do seu blog.
Deixo aqui um link, caso vc queira conhecer um pouquinho do meu trabalho.
soundcloud.com/valerialobao
Um grande abraço, Valéria Lobão
aprendi muito ;gostei da materia.
ResponderExcluirEu gosto da parte qdo diz: Os padres gostam de mocas kkk naquela epoca a sacanagem ja rolava na Igreja Catolica. Excelente musica, deveria ser regravada pela turma de hoje.
ResponderExcluirMeu nome é Manoel Pedro dos santos neto sou o neto do cantor baiano Manoel Pedro dos santos,o meu pai sempre falou sobre ele e falava sobre a canção a baratinha. Gostei muito em ve-lo a sua foto,pois é a copia do meu pai. Carlos bugre dos santos.filho de Manoel Pedro dos santos e Almerinda bugre dos santos.gostaria muito de recebe noticias de sua historia por Email.pedromanoel25@hotmail.com, gostaria de conhecer a bisneta dele que li quando consultava a historia dele
ResponderExcluirMeu nome é Manoel pedro dos santos neto,ficarei muito feliz em conhecer mais a sua história.Meu pai sempre falou sobre ele.deixo meu email:PEDROMANOEL25@hotmail.com
ResponderExcluircara isso é incriivel... muito bom mesmo
ResponderExcluirfica meu agradecimento ao responsável pela matéria!!!
eu fico tentando imaginar como era o estúdio, quais as técnicas envolvidas, e as criticas da época quanto a gravação... como deveriam ser hem?!
sensacional mesmo!!!!!!!
Rodrigo Bastos P.F.
Há quem diga, que Santo Amaro da Purificação só é conhecido por causa de Caetano e Bethânia,precisa ler muito mais sobre esta terra, Tia Ciáta, Mano Dércio da viola, Tia perciliana, Assis Valente e tantos outros que ainda não foram divulgados, são provas que o SAMBA é mesmo coisa desta terra.
ResponderExcluira musica é um lixo manow
ResponderExcluirMuito legal ler informações sobre meus conterrâneos, pessoas que fizeram diferença no mundo artístico, levando a riqueza da cultura baiana santamarense para o mundo. Muito boa sua matéria! E quem fala que a música é um lixo, é pq não entende p/n de música
ResponderExcluirCara, parabéns pela matéria. Estava pesquisando sobre a gravação dos Blues mais antigos (1930/1927) e me deparei com a música brasileira 1902. Fantástico!!
ResponderExcluiristo é bom, isto é bom,isto é bom
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