domingo, 19 de julho de 2009

Como vi a conquista da Lua.


O destaque de hoje, na mídia, foi os quarenta anos de aniversário da conquista da Lua. Para muitos que presenciaram o acontecimento ficou a vontade de dar um testemunho. Sou um deles, tinha apenas nove anos e as imagens do feito ficaram inesquecíveis, me recordo bem das cenas na televisão, do lançamento da nave Apolo 11, dos saltos quase infantis de Neil Armstrong, da famosa frase “um pequeno passo para um homem, um passo gigante para a humanidade" e a repercussão nos jornais e revistas como: Manchete e Cruzeiro. Para mim, um garoto curioso, que adorava o seriado de ficção “Perdidos no Espaço”, o assunto era cativante, até hoje guardo de cor os nomes dos astronautas.

Outra lembrança marcante da época foi a pena que senti do astronauta Michael Collins, o único dos três a não pisar na superfície da lua, a minha avaliação de criança, ainda não permitia entender o trabalho em equipe e considerava como uma brutal injustiça o pobre astronauta não ter o direito de visitar o satélite, afinal, ele estava tão perto.

Depois, os divertidos comentários e a atenção às discussões entre os mais empolgados com a grande conquista e os mais céticos, estes, durante anos, não admitiram a hipótese de o homem ter conquistado um feito tão extraordinário, para eles, se tratava, na realidade, de uma farsa, mais um dos tantos golpes de propaganda dos americanos.

Hoje, passados 40 anos, considero-me um privilegiado por ser testemunha da conquista da Lua, continuo, ainda, com pena de Collins e gostando de ficção científica, também continuo curioso e esperançoso: quem sabe verei um homem pisar em um planeta? Quem sabe...


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