Augusto dos Anjos
No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilissimos trabalhos!
Hoje, esta árvore, de amplos agasalhos,
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Quando pararem todos os relógios
De minha vida e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!
Comento: O pé de tamarindo que Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos se refere, até hoje resiste bravamente, fica no antigo sítio Pau D’arco, no município de Cruz do Espírito Santo, Estado da Paraíba, onde o poeta nasceu, no dia 20 de abril de 1884. Sob a sombra dos galhos da velha árvore, Augusto dos Anjos estudou as lições que o pai lhe ensinara e escreveu os seus primeiros sonetos. A árvore foi tema recorrente em seus poemas.Embora tenha publicado em vida apenas o livro, “Eu”, o grande poeta paraibano é considerado um dos mais conhecidos dos brasileiros.
Augusto dos Anjos, faleceu em 12 de novembro de 1914, às 4 horas da madrugada, bastante jovem, aos 30 anos, em Leopoldina, Minas Gerais, onde era diretor de um grupo escolar. A causa de sua morte foi pneumonia e não tuberculose como muitos pensam.
Em 2006, foi criado o memorial Augusto dos Anjos, localizado na casa que foi moradia de Guilhermina, sua ama de leite, no próprio Engenho Pau D’arco, hoje, Usina Santa Helena, município de Sapé. Seu corpo, entretanto, nunca voltou ao estado da Paraíba.
Augusto dos Anjos, faleceu em 12 de novembro de 1914, às 4 horas da madrugada, bastante jovem, aos 30 anos, em Leopoldina, Minas Gerais, onde era diretor de um grupo escolar. A causa de sua morte foi pneumonia e não tuberculose como muitos pensam.
Em 2006, foi criado o memorial Augusto dos Anjos, localizado na casa que foi moradia de Guilhermina, sua ama de leite, no próprio Engenho Pau D’arco, hoje, Usina Santa Helena, município de Sapé. Seu corpo, entretanto, nunca voltou ao estado da Paraíba.
Seu corpo repousa no cemitério de Leopoldina, Minas Gerais, conforme sua própria vontade.
ResponderExcluirGrande Poeta brasileiro
ResponderExcluiro maior!
ExcluirEm junho de 2010, viajei de Belo Horizonte até a cidade de Leopoldina, na Zona da Mata de Minas, somente para visitar o túmulo do grande poeta. Poeta da minha afetuosa admiração.
ResponderExcluirNasceu no distrito de espirito santo,hoje município de sapé.
ResponderExcluirEste tamarindo ou tamarineiro, faz sombra ao túmulo do maior poeta brasileiro em Leopoldina-MG, foi trazido desde o Engenho Pau-Dàrco-PB.
ResponderExcluirlinda homenagem, q não foi bem recebida, de inicio, pelos paraibanos, mas q cederam gentilmente ao pedido do poeta:
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!
Vou no Memorial em Sapé dia 26 de setembro próximo. Depois ano que vem quero ir em Leopoldina.
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