
É belo ver, no sertão
Quando vai descendo a tarde
Os horizontes se enfeitam
A terra em calores arde...
Não há quem de lá se ausente
Que esta saudade não guarde.
Quando por lá desce a tarde
Canta alegre o tico-tico
A jaçana bate as asas
Corre alegre o maçarico
De todos estes encantos
Meu sertão é sempre rico.
São Paulo, junho de 1949
Fonte: livro "Eu sou o Cego Aderaldo"
Pescado do Blog de Cristiano Goes

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