Estes versos foram recitados no Palácio dos Campos Elíseos em São Paulo para audição de inumeros políticos e intelectuais, a convite do então governador Ademar de Barros. Cego Aderaldo arrancou inúmeros aplausos. No início da apresentação falou da beleza de sua terra, de seu sertão.É belo ver, no sertão
Quando vai descendo a tarde
Os horizontes se enfeitam
A terra em calores arde...
Não há quem de lá se ausente
Que esta saudade não guarde.
Quando por lá desce a tarde
Canta alegre o tico-tico
A jaçana bate as asas
Corre alegre o maçarico
De todos estes encantos
Meu sertão é sempre rico.
São Paulo, junho de 1949
Fonte: livro "Eu sou o Cego Aderaldo"
Pescado do Blog de Cristiano Goes
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