O desorganizado e anti-higiênico Sujismundo foi um dos personagens mais populares da propaganda brasileira. O desenho animado, popularizado em 1972, apresentava um boneco que, apesar dos graves defeitos de conduta, contraditoriamente, caiu na simpatia da população.
Eram tempos de chumbo, o país crescia, mas não dividia renda, situação que o ministro da Fazenda, Delfin Neto, à época, justificava com o jargão “primeiro deixar o bolo crescer, para depois dividir”.
A ditadura, embora empolgada com o milagre econômico, se preocupava com a repercussão dos excessos na repressão aos oposicionistas, como contraponto, abusava da estratégia das campanhas ufanistas e voltadas para a esperança de um país desenvolvido, em contraposição a uma imagem de governo desgastada e povo com alto índice de analfabetismo e subdesenvolvimento. Neste período, surgiram campanhas nacionalistas como: “Brasil, Ame-o ou Deixe-o”, “Este é um país que vai prá frente” e “Ninguém segura este país”.
Neste cenário, uma tese plausível é que o governo do general Emílio Garrastazu Médici, não obstante a “sujeira nos seus porões”, lançou a campanha com foco na “limpeza”, na prevenção da saúde e higiene, o que se buscava, na realidade, era a imagem de um país desenvolvido e povo unido. A campanha do Sujismundo, provavelmente, fazia parte desta estratégia, evidenciada no bordão: “"Povo desenvolvido é povo limpo".
Uso político ou não, o certo é que Sujismundo foi um estrondoso sucesso e parece, ainda, bastante atual.
Eram tempos de chumbo, o país crescia, mas não dividia renda, situação que o ministro da Fazenda, Delfin Neto, à época, justificava com o jargão “primeiro deixar o bolo crescer, para depois dividir”.
A ditadura, embora empolgada com o milagre econômico, se preocupava com a repercussão dos excessos na repressão aos oposicionistas, como contraponto, abusava da estratégia das campanhas ufanistas e voltadas para a esperança de um país desenvolvido, em contraposição a uma imagem de governo desgastada e povo com alto índice de analfabetismo e subdesenvolvimento. Neste período, surgiram campanhas nacionalistas como: “Brasil, Ame-o ou Deixe-o”, “Este é um país que vai prá frente” e “Ninguém segura este país”.
Neste cenário, uma tese plausível é que o governo do general Emílio Garrastazu Médici, não obstante a “sujeira nos seus porões”, lançou a campanha com foco na “limpeza”, na prevenção da saúde e higiene, o que se buscava, na realidade, era a imagem de um país desenvolvido e povo unido. A campanha do Sujismundo, provavelmente, fazia parte desta estratégia, evidenciada no bordão: “"Povo desenvolvido é povo limpo".
Uso político ou não, o certo é que Sujismundo foi um estrondoso sucesso e parece, ainda, bastante atual.
dã naum entendi nada........
ResponderExcluiroq q tem a ver o político com um desenho animado besta?????
Nossa...aprende a ler primeiro!!!! Jumento...
ExcluirTinha que ser anônimo mesmo. Quanta igênuidade. É por isso que tanto as cidades quanto a política continuam sujas. A maioria não entende ou não quer entender. Não faz nada pq não viu nada né?
ExcluirImpressionante, como isso está mais atual do que nunca, e o pior, alguns paises disfarçados de limpos e desenvolvidos mas são os maiores poluidores do mundo
ResponderExcluirÉ usando as novas tecnológias que o país transmite seus valores a toda sociedade.Unir a política interna de um país com a propoganda, faz com que nossa sociedade se enquadre a educação e o mundo veja o nosso país como sitema organizado e desenvolvido levando outros países a uma visão diferente de nosso sitema dando assim imagem de credibilidade.
ResponderExcluirA época tinha também o desenho do simplício que incentivava a leitura. Embora fosse uma época de censura...
ResponderExcluirviva a ditadura, não é, fdp?
ResponderExcluirMas, o melhor, mesmo, eram as prisões, os martirios e os assassinatos de milhares de brasileiros, que nem sugismundo eram, não é saudosistas?
ResponderExcluirInteressante não é a atualidade da fase e sim a alienação quase que total promovida pelo medo e pela sugeira sob o tapete.
ResponderExcluirHoje temos o dever de transmitir ao povo brasileiro que ele pode mais, que tem força e poder;
Basta acreditar em si próprio e a educação (parece incrível que o governo de um metalúrgico "inculto" tenha sido a maior abertura para o conhecimento!) é a pora de saída da cavertna.
Hoje achei o blog Dr. Zen pesquisando sobre o Sujismundo. Estou pesquisando sobre consciência ambiental e parece que o Sujismundo é mt atual, já que a cidade do Rio de Janeiro tem altos índices de sujeira nas ruas.
ResponderExcluiradoro ele
ResponderExcluirminha filha e igualzinha