Um fenômeno recorrente, ultimamente, é a mania de alguns jornalistas de economia se travestirem de profetas. Como a economia é uma ciência social e não objeto para futurólogos, nossos analistas se enrolam todos com a ficção das suas previsões e ficam em situação difícil, quando o mundo real aparece.
A jornalista Miriam Leitão, por exemplo, fez o maior escarcéu quando o presidente do Banco do Brasil foi substituído, em abril de 2009, por resistir em baixar o spread. Na ocasião ela bradou:
“...O governo perdeu o melhor momento. Ele poderia ter usado os bancos públicos para derrubar o spread, mas no período de aumento da oferta do crédito no Brasil, quando a economia não estava em crise.
Agora, na melhor das hipóteses, pode derrubar a rentabilidade do Banco do Brasil, o que vai reduzir a arrecadação do próprio governo e dos acionistas privados. Esse é um problema, o Banco do Brasil é uma empresa de economia mista, uma empresa com capital aberto. Então, a decisão do controlador reduz o ganho do pequeno acionista. O spread alto trava a economia brasileira e é um problema mesmo, mas reduzi-lo é tecnicamente mais complexo do que parece...”
Os fatos: a previsão tenebrosa da jornalista até agora não aconteceu, a ação ON do BB (BBAS3), desde a análise precipitada da analista de economia da Globo, após uma queda nos primeiros dias, foi uma das que mais se valorizaram na Bolsa. Recentemente, o banco recuperou o primeiro lugar em ativos, superando o Itaú e o cenário sombrio que foi criado, parece não dá sinais de que vai acontecer. Ganhou, até o momento, quem achou exageradas as previsões neoliberais da economista e investiu em ações do BB.
A jornalista Miriam Leitão, por exemplo, fez o maior escarcéu quando o presidente do Banco do Brasil foi substituído, em abril de 2009, por resistir em baixar o spread. Na ocasião ela bradou:
“...O governo perdeu o melhor momento. Ele poderia ter usado os bancos públicos para derrubar o spread, mas no período de aumento da oferta do crédito no Brasil, quando a economia não estava em crise.
Agora, na melhor das hipóteses, pode derrubar a rentabilidade do Banco do Brasil, o que vai reduzir a arrecadação do próprio governo e dos acionistas privados. Esse é um problema, o Banco do Brasil é uma empresa de economia mista, uma empresa com capital aberto. Então, a decisão do controlador reduz o ganho do pequeno acionista. O spread alto trava a economia brasileira e é um problema mesmo, mas reduzi-lo é tecnicamente mais complexo do que parece...”
Os fatos: a previsão tenebrosa da jornalista até agora não aconteceu, a ação ON do BB (BBAS3), desde a análise precipitada da analista de economia da Globo, após uma queda nos primeiros dias, foi uma das que mais se valorizaram na Bolsa. Recentemente, o banco recuperou o primeiro lugar em ativos, superando o Itaú e o cenário sombrio que foi criado, parece não dá sinais de que vai acontecer. Ganhou, até o momento, quem achou exageradas as previsões neoliberais da economista e investiu em ações do BB.

Nenhum comentário:
Postar um comentário