A briga entre Petrobrás e imprensa já tem um vencedor: a população, que viu completamente expostas, as entranhas do corporativismo da nossa imprensa.
Os desdobramentos deste episódio são difíceis de prevê, mas com o advento da internet, já fica evidente que a nossa mídia deve rever seus conceitos. Não dá mais para fazer jornalismo da forma que vem sendo feito.
Lendo as notas exageradas da ANJ e Abraji e analisando os comentários dos leitores nos diversos meios de comunicação, já dá para ter uma conclusão: os leitores não aceitam ser tutelados. Por outro lado, a imprensa é por demais importante para a democracia, para se deixar desgastar tanto, como ocorreu nesse episódio com a Petrobrás. Com efeito, a ira dos jornalistas contra a estratégia de comunicação da estatal foi extremamente exagerada, afinal, se trata de um legitimo direito de comunicação de qualquer pessoa, física ou jurídica.
É muito provável que a maior empresa brasileira, aos poucos, vá recuando na estratégia de enfrentamento, afinal não será fácil enfrentar o poder de “convencimento” da mídia, mas o estrago foi grande e nossos jornalistas sentiram o golpe.
Envolto neste clima de desconfiança, a imprensa - principalmente a escrita - deve fazer o “mea culpa” e repensar uma nova forma de fazer jornalismo, do contrário, poderá correr o risco de cair no total descrédito e aí, sim, terá sido uma guerra que todos perderam, inclusive a população.
Os desdobramentos deste episódio são difíceis de prevê, mas com o advento da internet, já fica evidente que a nossa mídia deve rever seus conceitos. Não dá mais para fazer jornalismo da forma que vem sendo feito.
Lendo as notas exageradas da ANJ e Abraji e analisando os comentários dos leitores nos diversos meios de comunicação, já dá para ter uma conclusão: os leitores não aceitam ser tutelados. Por outro lado, a imprensa é por demais importante para a democracia, para se deixar desgastar tanto, como ocorreu nesse episódio com a Petrobrás. Com efeito, a ira dos jornalistas contra a estratégia de comunicação da estatal foi extremamente exagerada, afinal, se trata de um legitimo direito de comunicação de qualquer pessoa, física ou jurídica.
É muito provável que a maior empresa brasileira, aos poucos, vá recuando na estratégia de enfrentamento, afinal não será fácil enfrentar o poder de “convencimento” da mídia, mas o estrago foi grande e nossos jornalistas sentiram o golpe.
Envolto neste clima de desconfiança, a imprensa - principalmente a escrita - deve fazer o “mea culpa” e repensar uma nova forma de fazer jornalismo, do contrário, poderá correr o risco de cair no total descrédito e aí, sim, terá sido uma guerra que todos perderam, inclusive a população.
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