Sobre Ankito, um internauta do Youtube deixou a seguinte mensagem :"Viva Ankito ! O Brasil precisa resgatar figuras como esta ! Ankito ainda é (muito) vivo e está mais do que na hora do cinema prestar-lhe as honras". A mensagem foi postada há um ano atras.
Considerado um dos maiores nomes das chanchadas cinematográficas brasileiras, o artista circense paulista, Anchizes Pinto o Ankito, curiosamente, teve sua primeira biografia lançada pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), no dia 05 de fevereiro, portanto, há pouco mais de quarenta dias.
O livro, Ankito, minha vida... meus humores, é fruto de anos de trabalho da atriz Denise Casais Lima Pinto, que há 25 anos era casada com o artista. Sobre a obra Denise comentou, "Comecei a escrever a biografia em 1993 e terminei há dois anos. Foi um trabalho árduo, pois foi muito difícil fazer com que Ankito sentasse para me contar suas histórias. Ele é muito inquieto e contava episódios de sua carreira em conversas com amigos e familiares, em meio a outros assuntos quaisquer. Então, anotava tudo a mão e depois pedia para que ele me contasse detalhes", revelou Denise. A atriz ainda declarou: "Quando comecei a escrever, queria apenas prestar uma homenagem a Ankito. Hoje percebo que, com o livro, também estou deixando uma história verídica para a posteridade. No dia do lançamento da biografia (ocorrida no início de fevereiro), ficamos espantados como existem jovens que são fãs de Ankito e pesquisam sobre sua carreira."
"O lançamento da biografia coincide com a minha chegada à Funarte e fico muito feliz de poder prestar esta homenagem a Ankito", declarou o presidente da Funarte, Sérgio Mamberti.
Ankito faleceu hoje, aos 85 anos, teve tempo, portanto, de ver sua biografia publicada. Ankito, minha vida... meus humores tem 177 páginas e preço sugerido de R$ 35,00, sendo comercializado pela livraria da Funarte, que atende pelo telefone (21) 2279-8071.
Ouça uma entrevista de Ankito ao canal Funarte (Aqui)
O vídeo abaixo, mostra uma brincadeira musical de Ankito e Bené Nunes e participação de Ivon Curi, no filme de 1952: "É Fogo na Roupa" direção de Watson Macedo.
icone das gerações que instituiram um Brasil moderno e alicerce para nos habituar a ir a cinema para nos divertirmos.
ResponderExcluirDeixa a marca do humor exato: pouca fala e muito semblante.
Eternizado desde decada de cinquenta independente de existir televisão cravou sua força artistica para a historia cultural brasileira.
Tomara que os empreendedores culturais saibam homenagea-lo regularmente.
Alma gemea prova isso!
grata de coração pela emoção dada!!